Na última sexta-feira (18), o Jimmy Eat World lançou seu décimo álbum de estúdio intitulado “Surviving” nas plataformas de streaming.
A faixa-título, “Surviving”, abre o álbum. Logo no início já se percebe um bom riff de guitarra e a bateria forte ao fundo, a composição desse ritmo se alonga por pouco mais de um minuto e meio, quando ela fica ainda mais agitada. Os vocais se destacam mais justamente neste momento, quando ficam mais agudos e num tom gritado. É uma excelente música e ótima escolha para abrir o disco, já que vem com uma energia bem alta.
“Criminal Energy” inicia com rimo acelerado do mesmo jeito que termina a anterior, contando com o toque perfeito da guitarra ao fundo, que conta com belo solo durante a canção. Ela é ainda mais forte que a primeira, com um refrão extremamente cativante e com instrumentos muito bem trabalhados.
Em “Delivery”, apesar da bateria rápida ao fundo, o vocal começa um pouco mais suave e melódico. O estilo da música se mantém assim o tempo todo, sem grandes alterações e em determinados momentos até reduzindo a velocidade.
“555” mantém o ritmo mais calmo, porém esta é um pouco mais atraente do que a anterior, contando com um refrão mais forte, feito com a voz bem aguda e suave. A letra é um pouco repetitiva em determinadas partes, mas nada que incomode e ajuda a manter na cabeça.
Com um leve violão ao fundo entra a “One Mil”. Com o passar do tempo, a bateria acelera e, logo na sequência, a guitarra surge, mudando bem o estilo da música, que retorna para algo calmo depois. Essa quebrada que acontece deixa a canção bem interessante e dinâmica. É uma excelente faixa.
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Em “All The Way (Stay)”, desde o início a guitarra volta de maneira mais presente e com destaque. Ela é a principal canção deste novo álbum, muito cativante, ritmo acelerado e refrão ótimo.
Mantendo o mesmo tom, com guitarra forte, vem a “Diamond”. Outra música muito boa, bem estruturada e com parte instrumental muito bem feita. Seu refrão é melhor que a anterior, prendendo ainda mais à cabeça.
Em “Love Never”, a batida começa rápida e desacelera um pouco, dando maior destaque aos vocais, que são trabalhados no agudo no início. Seus versos preparam bem para o refrão, que é mais melódico. Ao final há ainda um pequeno, mas muito bom solo de guitarra. Outro ponto positivo neste disco.
“Recommit” muda um pouco o estilo, diminuindo a velocidade, principalmente nos versos. No início os vocais também são mais leves, eles ganham força ao se aproximar do refrão. Ela também conta com um belo solo do meio para o fim da canção.
“Congratulations” encerra o álbum numa belíssima faixa de mais de seis minutos de duração. Ela inicia com boa presença da bateria e da guitarra, vem extremamente forte e acelerada até o meio, quando há uma pausa abrupta. Então, ela retorna com menos força e chegando ao final acelera demais e ganha uma parte instrumental excelente. Foi um ótimo jeito para fechar este trabalho.
Claro, em “Surviving” há elementos que não havia no último álbum ou nos discos em que o grupo ficou conhecido, mas a mudança não é negativa. Ele é um trabalho muito bom, repleto de excelentes faixas, musicalmente bem trabalhado. Um acerto do grupo e que mostra uma boa evolução.
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