No início de março, The Neighbourhood lançou seu terceiro disco de estúdio, que foi batizado com o mesmo nome da banda. Com músicas tranquilas, o grupo fez um trabalho bem leve e ótimo para quem busca escutar algo mais relaxante.
No entanto, apesar de as faixas serem boas separadamente, ouvir o disco na sequência pode ser um pouco cansativo e até monótono. O álbum inicia com “Flowers”, que por si só é uma ótima música de abertura, mas a questão é que as que aparecem na sequência seguem exatamente o mesmo padrão, com o grande uso de teclados e sintetizadores ao fundo.
Uma que inicia de outra maneira e quebra um pouco o estilo seguido pelas anteriores é “Blue”. Os versos são cantados e, ao final de cada frase, há uma pausa também na batida, o que dá um ritmo um pouco diferente do que vinha sendo trabalhado. A canção fala sobre um relacionamento que não vai bem e o cantor passa a mensagem de estar triste, então ela também é mais lenta do que o restante.
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Para quem busca conhecer um pouco mais o trabalho atual do grupo, vale destacar os singles já lançados “Nervous”, “Scary Love”, “Void” e “Stuck With Me”, que fecha o álbum. Essas são boas opções os que procuram músicas para começar a ouvir o quinteto.
“The Neighbourhood” é um disco composto por boas faixas, mas que poderiam ter sido mescladas com outras num estilo diferente. A impressão que fica é a de que faltou arriscar, então a cada mudança de música vem um pouco mais do mesmo. Os dois primeiros álbuns dos californianos são melhores do que esse em que há uma força maior para o pop do que para o indie.
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