Resenha: “Trench” – Twenty One Pilots (2018)

Twenty One Pilots
Divulgação

Na última sexta-feira (05), o Twenty One Pilots divulgou seu quinto álbum “Trench” nas plataformas de streaming.

Com uma boa mistura de estilos, a dupla conseguiu surpreender explorando novas áreas e resultando num disco com ótimas canções.

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Ele inicia já cheio de mudanças com “Jumpsuit“. Ela tem seu começo forte, com um ritmo de guitarra que se repete durante a canção. Em seu decorrer, ela abaixa, aparecem alguns efeitos e, no final, volta a ficar mais pesada, inclusive com um vocal mais gritado. Seu refrão também é um ponto alto e bem cativante.

Levitate” vem na sequência e apresenta um contraste grande com a anterior. Seu verso é cantado mais rápido, quase como um rap. Ela também não tem um refrão forte e sem um instrumental mais trabalhado.

Em “Morph”, os versos rápidos continuam do mesmo jeito, mas essa possui uma batida mais interessante, além da mistura com vocal mais agudo que deixa a faixa mais diferente no refrão.

My Blood” já é uma música mais dançante, possui um ritmo mais animado e seu refrão fica bastante na cabeça, já que se repete bastante.

Chlorine” é uma das maiores do álbum e inicia com um vocal um pouco abafado e batida lenta. A partir de dois minutos há uma mudança, ela acelera e seu refrão ganha mais força. Apesar de mudar o estilo no final, ela é uma boa música.

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Mais uma faixa com mudanças é “Smithereens”. Começando com a voz mais suave, ela apresenta alguns efeitos em seu instrumental. No meio, ela fica mais rápida e seus versos mais repetitivos com vocal mais agudo.

Neon Gravestones” retorna com os versos em rap, mas dessa vez com uma batida mais dramática. Seu refrão também é cantado de maneira grave combinando com o fundo. No final, ela fica um pouco cansativa, mas pela diferença do que foi apresentado até o momento ela é bem interessante.

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Em “The Hype” o vocal já volta a ter uma melodia mais presente e de maneira mais suave novamente. Aproximando-se do final, ela desacelera e retorna ao ritmo normal com batida mais forte e repetindo o refrão. Ela fica bastante na cabeça, é mais puxada para o pop.

Nico And The Niners” já tinha sido lançada como single é mais parada. Seus versos são cantados mais lentamente e a batida não muda muito durante a faixa. Ela apresenta o mesmo estilo trazido por algumas anteriores no álbum.

Trazendo trejeitos do pop de novo, aparece a “Cut My Lip“. Ela possui um ritmo que se repete durante toda a canção e, em seu refrão, ganha mais força. Na ponte, o vocal fica extremamente agudo e quase sem batida ao fundo, diferenciando-se um pouco do que foi feito.

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Bandito” é a maior faixa do álbum e em boa parte é lenta também. Ela usa bastante de backing vocal para compor o fundo. A partir dos quatro minutos, o instrumental ganha volume deixando ela um pouco mais animada.

Pet Cheetah” talvez seja a música mais diferente dentro do disco. Ela inicia com forte aspectos eletrônicos e no meio entra um rap com ritmo totalmente diferente do que estava antes. Ela também possui diversos efeitos sonoros, é uma canção bem interessante.

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Legend” é uma excelente música, uma das melhores do álbum. Ela também cai para o lado mais pop com vocal melódico e tem um ritmo bem alegre. Realmente se destaca no disco.

Para encerrar, “Leave The City” tem seu início com tom dramático e, apesar de algumas variações em seu decorrer, ela mantém esse estilo do começo ao fim. Seu ponto alto é a mudança no meio da música quando há um instrumental mais bem trabalhado em que há um destaque maior para a voz também.

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A dupla sai do básico pop/rock que apresentaram anteriormente e apresenta um excelente álbum trabalhado em diferentes aspectos de ritmos como rap, eletrônico, além do próprio pop e rock. Com essas variações, é muito difícil de cansar de ouvir este novo trabalho.

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Twenty One Pilots apresenta um álbum com boas variações de ritmos. “Trench" traz, em suas 14 faixas, elementos de rap, rock, pop e eletrônico e o resultado é ótimo.Resenha: “Trench" - Twenty One Pilots (2018)