Armandinho contagia Turá com a energia positiva da reggae music

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Foto: Juan Alves @juan_alves / Nação da Música

Ilustrando a travessia da tarde para a noite deste domingo (30), Armandinho subiu ao palco do Turá para reacender a memória afetiva do público com a reggae music.

Antes mesmo do cantor entrar no palco, sua banda soube elevar a energia de todos os presentes com uma perfeita introdução de “A ilha”, com os marcantes riffs de guitarra e uma cadência mais acelerada dos teclados. Quase que imediatamente, o clima intensificou-se com centenas de braços balançando de um lado para o outro sob o ritmo contagiante dos trompetes em “Rosa Norte”.

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Apesar do tempo contado para a apresentação, Armandinho não deixou de se dedicar à conexão com o público, mesmo que rapidamente, soltando as palavras “liberdade, consciência, juventude e fé” para reforçar o apelo de “Eu sou o mar” pela preservação ambiental. Tal dedicação em manter o alto astral do show também foi completamente recíproco por parte da plateia, que completou em forte coro os versos nostálgicos de sucessos como “Eu juro”, “Pescador” e “Casinha”, sendo esta última introduzida pela declaração do cantor sobre a certeza da felicidade por estar em São Paulo.

Por falar em nostalgia, após seguir com “Analua”, Armandinho e sua banda transportaram todos os presentes diretamente para o começo dos anos 2000 com uma versão estendida de “Desenho de Deus”. Mantendo o romantismo, o show fluiu progressivamente para a esfera acústica com a sequência “Lua Cheia”, “Outra Vida” e “Outra Noite que Se Vai”.

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O ato final do show de Armandinho foi talvez o ponto alto de todo espetáculo, que foi extremamente contagiante como um todo. Trazendo à tona a analogia do reggae com o uso de maconha, o palco do Turá foi iluminado por luzes verdes e seguido pelas enérgicas “Folha de Bananeira” e “Toca uma Regueira aí”. Em meio aos gritos, aplausos e fumaça do público, o cantor encerrou sua performance com o grande sucesso “Semente”, plantando a esperança de que artistas de reggae continuem presentes no line-up de festivais para além da cena.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi