De Babymetal a Black Pantera, Knotfest Brasil acerta em lineup diversificado na 2ª noite

babymetal
Foto: iMe MY

Se o primeiro dia do Knotfest Brasil, realizado no sábado (19), foi dedicado às bandas extremas de metal, como Meshuggah, Mudvayne, Krisiun, Ratos de Porão e Amon Amarth, por exemplo, o segundo, no domingo (20), foi de estilos variados e de diversas nacionalidades. Sem perder a identidade de ser um evento destinado à música pesada, o Allianz Parque, em São Paulo, recebeu um público de todas as idades, incluindo várias crianças com seus pais.

O grupo japonês Babymetal, liderado pelas vocalistas Su-metal (Suzuka Nakamoto), Moametal (Moa Kikuchi) e Momometal (Momoko Okazaki), foi o grande acerto do lineup e responsável por boa parte do público presente no domingo, que, em sua maioria eram Otakus e fãs de animes. Muitos deles, seja na pista ou nas cadeiras inferiores, repetiam as mesmas coreografias das jovens cantoras enquanto uma banda mascarada e muito competente cuidava da parte instrumental.

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Outro acerto do festival foi o concerto que veio após o das japonesas no palco Knotstage: o alemão Till Lindemann, também vocalista do Rammstein, estreou em terras brasileiras com o seu projeto solo autointitulado. Como o Rammstein está em hiato no momento (possivelmente, devido às acusações de abuso contra o vocalista), o jeito foi trazer o seu cantor para o Brasil, já que sua banda principal é muito pedida e aguardada por aqui.

Uma observação é que os shows de Till Lindemann são repletos de pornografias exibidas nos telões. No entanto, no Knotfest Brasil os telões apresentavam a palavra “censored” (censurado), provavelmente porque havia menores de idade na plateia. Não há informações se foi uma medida imposta pela produção do evento ou uma iniciativa do próprio artista. Mas, com certeza, foi uma ação sensata.

E, claro que o Brasil tem mérito nessa diversificação musical e foi muito bem representado pelos mineiros do Black Pantera, que fizeram um dos melhores shows do dia. Mesmo tocando no palco Maggot Stage, o menor em tamanho, o grupo mostrou porque está em ascensão e é um dos mais comentados nas cenas de rock, metal e punk nacional.

Com letras políticas e mensagens antiracistas, antifacistas e antimachistas, Charles Gama (guitarra e vocal),  Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo “Pancho” Augusto (bateria), colocaram todos para cantar, pular e bater cabeças com suas influências sonoras de Bad Brains, Rage Against The Machine e Racionais MC’s.

O último dia do Knotfest Brasil ainda teve shows de Bad Omens, Ego Kill Talent, P.O.D., Korzus, Seven Hours After Violet e do próprio dono do festival, o Slipknot, que encerrou a noite com um show especial tocando na íntegra o seu álbum de estreia autointitulado, que está completando 25 anos de seu lançamento.

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