Banda Uó mostra ao Turá que reencontro merece virar retorno oficial

banda uó
Foto: Juan Alves @juan_alves / Nação da Música

Desde que a Banda Uó anunciou no início deste ano seu retorno após um hiato de mais de 5 anos, tornou-se uma das atrações mais esperadas do Turá SP 2024.

Quase seis meses depois, a expectativa enfim tornou-se realidade na tarde deste sábado (29). Com uma vasta multidão, o grupo formado por Mel Gonçalves, Davi Sabbag e Mateus Carrilho foi recebido com gritos emocionados desde o início da apresentação, com os visualizers exibidos no telão que introduziram “Vânia”.

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Reafirmando a alta demanda que o grupo deixou adormecida durante os últimos anos, o trio foi fortemente ovacionado ao apresentar a sequência dos sucessos “Faz Uó” e “Cremosa”. Mais do que a dedicação musical às faixas, os artistas também entregaram interpretações lúdicas das letras, como em “Gringo”, que contagiou a todos os presentes com as coreografias feitas junto ao balé.

Além dos hits que marcaram a carreira da Banda Uó, o show teve ainda momentos de outros samples, como os primeiros versos do funk “Se Tá Solteira” (de Fabricio FBC, Mac Júlia e VHOOR), que, apesar de não muito têm a ver com o som do grupo, foi uma introdução instigante de “Poperô”, que trouxe a volta do trio ao palco usando óculos escuros.

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Reforçando a importância de uma coreografia devidamente elaborada, os movimentos feitos pela banda junto ao balé destacaram-se por trazer o que se assemelhou aos movimentos da cultura ballroom (popularizado no show de Madonna) em “Sonho Molhado”, corações feitos com as mãos em “I <3 Cafuçú” e balanços generalizados em “Sauna”.

Elevando a euforia do público, Mel Gonçalves fez um apelo para que todos cantassem “Búzios do Coração”, hit do primeiro álbum “Motel” (2012), consagrando o quanto aquele reencontro estava sendo especial. Mesmo essa sendo uma das músicas que melhor evidencia a essência musical tecnobrega da Banda Uó, o show conseguiu ainda transitar por outros espaços: desde o acústico com maior apelo sentimental de “Cowboy” (introduzido ainda por uma pequena publi do whisky Jameson, que patrocina o festival), até o pop de “Tô Na Rua” e o batidão que marcou a performance de “Arregaçada”, uma das favoritas do show.

Prestes a encerrar o show, Mel, Davi e Mateus cantaram a versão ao vivo de “Me Libera”, parceria feita no single de Gaby Amarantos – presente no telão com o mesmo figurino do clipe – e que foi extremamente ovacionada. Mostrando até o último segundo a teatralidade do espetáculo, o trio despediu-se do Turá com “Shake de Amor” e o coro em peso do verso “vou me vingar de você”.

Apesar de ser cada vez mais comum grupos e bandas se reunirem anos depois numa turnê de despedida, a volta da Banda Uó deveria ser considerada mais duradoura. Talvez tenha sido uma grande coincidência que os figurinos de Mel Gonçalves, Davi Sabbag e Mateus Carrilho fossem das mesmas cores das personagens As Meninas Superpoderosas, mas é fato que os três se depararam com os superpoderes que têm diante do público; formado inclusive por pessoas que estão presenciando sua energia ao vivo pela primeira vez.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi