Chico César e Zeca Baleiro celebram pluralidade da música brasileira no Turá

chico césar e zeca baleiro
Foto: Juan Alves @juan_alves / Nação da Música

Marcando a estreia do Palco Hering no primeiro dia do Turá SP, Chico César e Zeca Baleiro embalaram grandes sucessos de ambas as carreiras na tarde deste sábado (29).

Atualmente na estrada com a turnê “Ao Arrepio da Lei”, que nomeia o álbum lançado pelos dois em março deste ano, os artistas deram início à apresentação com uma das inéditas “Aglomerar”, quase que como um convite ao público para se aproximar do espetáculo.

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Com Chico e Zeca dividindo não apenas os vocais e as guitarras entre si (estas junto do restante da banda que os acompanhou ao longo do show), os amigos revezaram também o repertório entres os sucessos de suas respectivas carreiras solo. Se a sequência veio primeiro “Bandeira” (de Zeca), trouxe em seguida “Estado de Poesia” (de Chico).

Tratando-se do primeiro show no palco principal do Turá, era esperado que o público não fosse tão numeroso. Essa questão não passou despercebida por Zeca Baleiro, que agradeceu a presença de todos, apesar do horário, brincando que, caso fosse o curador do festival, colocaria a apresentação com o amigo para mais tarde – como no caso de Chitãozinho e Xororó, que fechariam o line-up do dia. Citando ainda os sertanejos e sua importância para a música nacional, Zeca apresentou a seguinte “Ao Arrepio da Lei”, destacando as influências mais country da faixa.

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À medida que o show acontecia, o público se contagiava cada vez mais com a escolha do repertório. O que começou com o ritmo dançante de “Babylon” e o verso “fogo nos fascistas”, de “Pedrada”, rapidamente teve a potência elevada em “Da Taça”, que contou com a adição de “Proibida Pra Mim” – sucesso de Charlie Brown Jr que ganhou uma versão com Zeca Baleiro, em 2012 – e “Onde Estará o Amor”. Seguindo a onda de mashups, a mistura do clássico de Zeca, “Flor da Pele”, com “Vapor barato”, de Gal Costa, pareceu acender toda a energia do público, em especial com o coro de “ó minha honey baby”.

Próximo do encerramento do show, tanto Chico César quanto Zeca Baleiro tiraram um momento para relembrar as primeiras impressões que tiveram um do outro quando se conheceram, em 1991, exaltando o privilégio de partilharem não apenas uma “relação provocativa”, mas também músicas. Não à toa, a seguinte “À Primeira Vista” tornou-se um dos maiores sucessos da carreira de Chico.

Para terminar no auge, inclusive da capacidade musical da banda, os parceiros trouxeram as músicas mais conhecidas de suas respectivas carreiras solo: “Telegrama” e “Mama África”, tão populares quanto “Evidências”, como constatou o próprio Zeca Baleiro. A escolha final do line-up não poderia ter sido mais certeira para ilustrar o carisma e a leveza da amizade de mais de 30 anos entre os dois artistas.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi