O Ed Sheeran iniciou, na noite desta quarta-feira (13), sua passagem pelo Brasil com a “Divide Tour” com um show que aconteceu no Allianz Parque, em São Paulo.
Antes do britânico entrar, o público, que ainda estava chegando no estádio, pôde acompanhar a abertura do Passenger, que está estreando na América do Sul. Ele entrou por volta das 20h, apenas com o violão.
Apesar de a plateia não conhecer boa parte de suas composições, ele conseguiu entreter e animar bastante. O cantor, bem-humorado, brincou diversas vezes sobre ter apenas uma canção mais famosa e mostrou muita presença de palco.
Ele trouxe músicas como “Hell or High Water”, “Life’s For The Living” e fez um lindo cover de “The Sound of Silence”. Nesta última, pediu silêncio para a plateia, foi prontamente atendido e ainda contou com a colaboração das lanternas dos celulares que ajudaram a criar um clima extra para a música.
E quando chegou “Let Her Go”, o público lembrou bem do sucesso lançado há sete anos e fez um belo coro, visivelmente emocionando o cantor. Foi uma abertura que surpreendeu positivamente e muito à altura do show principal.
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Às 21h, Ed Sheeran subiu ao palco, tirando o grito de todos que estavam ansiosos para vê-lo. Sua apresentação, que mesclou músicas de diferentes álbuns, já iniciou com o sucesso “Castle On The Hill”, fazendo os fãs cantaram bem alto.
Depois disso, ele explicou o funcionamento do seu show, que conta só com ele, mas trabalhando diversos sons no violão em loop, ou seja, ele faz uma batida e coloca o aparelho para repetir. Para quem não conhecia, pode ter sido um pouco estranho no início vê-lo ajustar tudo antes de começar a cantar, mas é uma técnica bem interessante e até nesta parte ele conseguia entreter o público.
Seu show ainda contou com um telão diferenciado que era dividido em cinco partes, separadas por luzes. E as imagens que apareciam tinham sempre efeitos em cima, trazendo algo diferente além da simples gravação do palco.
Foram poucas as vezes que o cantor parou para conversar com a plateia, mas ele disse que lembrava bem do quanto de barulho os fãs brasileiros podiam fazer e pediam colaboração ao máximo. Nessa hora ele também brincou com possíveis namorados e pais que estivessem só acompanhando para que eles ajudassem com a animação, pois a participação contava muito para a noite.
E, de fato, essa colaboração serviu bastante durante a noite. Quando fez um medley de “All The Stars”, “Lego House” e “Give Me Love”, ele dividiu a plateia ao meio, fazendo cada metade cantar uma parte, enquanto ele cantava por cima, o que ficou bem interessante.
Em canções mais agitadas, era nítido o cansaço dele, que precisava trabalhar em diversos sons e ainda cantar versos mais rápidos e nesses nem sempre era acompanhado pelos fãs.
Mas as canções românticas e lentas foram o ápice da noite, emocionando boa parte das pessoas que foram lá vê-lo. A sequência de “Thiking Out Loud”, “Photograph” e “Perfect” foi o melhor momento da noite, quando o público cantou o mais alto possível, fazendo um lindíssimo coro de apoio.
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Ao final, ele saiu e voltou em poucos minutos com a camisa da seleção brasileira e emendou mais duas músicas, finalizando com “Shape of You” e “You Need Me, I Don’t Need You”.
Não à toa o cantor vendeu praticamente todos os ingressos. Apesar de ser a mesma turnê que veio há dois anos, sem novos lançamentos, sua apresentação de quase duas horas, mesclando canções dançantes com românticas, é ótima. Além disso, ela ainda conta com muito carisma e simpatia, que deixam os fãs ainda mais apaixonados por ele.
Veja as fotos exclusivas da Nação da Música, tiradas através das lentes do fotógrafo Rafael Strabelli:
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Confira o setlist apresentado:
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