Com o cancelamento do show do Foo Fighters no Rock in Rio Lisboa, devido à morte do baterista Taylor Hawkins, o Muse foi escalado para substituir a banda de Dave Grohl no festival.
A escolha da banda inglesa foi das mais acertadas, pois Matthew Bellamy e cia entraram em campo com “sangue nos olhos” e com a difícil missão de agradar os fãs do Foo Fighters e fazer um show à altura do grupo norte-americano.
Para a nova turnê, o Muse descartou os efeitos especiais, as dançarinas e todos os apetrechos teatrais apresentados na última turnê da banda, a “Simulation Theory World Tour”, de 2019 (que, inclusive, passou pelo Brasil). Sendo assim, o grupo focou na simplicidade e no poder sonoro das músicas.
O trio entrou no palco usando máscaras que pareciam homem-aranhas cibernéticos e executou a inédita “Will of the People” antes de desfilar os hits “Hysteria”, “Psycho”, “Stockholme Syndrome”, “Madness”, “Time is Running Out” e “Supermassive Black Hole”, entre outras.
Com uma hora e meia de apresentação, o Muse deixou para o final as canções “Kill or be Killed” e “Knights of Cydonia”, que contou com a presença do enorme robô Murph (uma espécie de Eddie, do Iron Maiden), um dos únicos ítens cenográficos mantidos da última turnê.
Ao não incluir mais performances teatrais e interações artísticas em cada música (o que soava um tanto cafona), o Muse provou que suas músicas não necessitam de efeitos especiais para mostrar o quão potentes elas são.
O Rock in Rio Lisboa continua nos dias 25 e 26 de junho com shows de Black Eyed Peas, Ivete Sangalo, Anitta, Post Malone, A-ha, Duran Duran, Bush e muito mais.
Texto por: Itaici Brunetti
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