Djavan faz show apaixonante e emocionante que entra para a história do Turá

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Foto: Juan Alves @juan_alves / Nação da Música

Encerrando a edição de 2024 do Turá SP, Djavan fez um show histórico no Palco Hering na noite deste domingo (30), com o maior público do festival no final de semana.

A expectativa para ver o cantor em sua turnê D era tanta que, horas antes, a costumeira movimentação entre um show e outro deixou de existir para dar espaço a uma grande concentração de pessoas. Pontualmente às 20h25, o telão exibiu os nomes de todos os integrantes da banda e responsáveis pelo conceito visual do show, seguido de uma narração feita pela ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, sobre a cultura e o modo de vida do povo. Assim, Djavan deu início a seu espetáculo com “Curumim”.

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Com a melodia marcante do saxofone e o forte coro do verso “minha vida por inteiro lhe dou”, o “Boa Noite” do artista foi seguido pelo agradecimento da presença de todos e a promessa de transformar a noite fria que alastrava o Parque Ibirapuera num fogarel, inclusive de emoções inesquecíveis. Entre danças e os gigados, que intensificaram o entusiasmo nas performances de “Eu te devoro”, “Cigano” e “Num mundo de paz”, Djavan também dedicou parte da apresentação para tocar violão num compilado de “Avião” e “Flor de lis”, e ser brilhar sozinho no palco com o instrumento durante “Meu bem querer” e “Oceano”, arrancando lágrimas da multidão, da qual também estava a cantora Liniker, flagrada brevemente pelo telão.

Elevando a energia com a volta de sua banda em “Um amor puro”, Djavan relembrou o contexto dos tempos sombrios da pandemia para enfatizar o contexto do single “Iluminado” (lançado em 2022) e pedir que o público também iluminasse o Ibirapuera com as lanternas do celular.

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Para além da sensibilidade de suas letras, um dos principais encantamentos do público foi em relação à simplicidade de Djavan: era tão nítido o quanto o cantor estava à vontade no show, que a simples troca de roupa para “Azul” – destacando-se, no entanto, de verde, em meio à iluminação azul – e depois para “Pétala” (agora com uma camisa lilás) arrancou tantos suspiros quanto o coro ofegante que se sucedeu na animada “Tanta saudade”.

Chegando ao ato final do show, Djavan embalou a sequência das clássicos “Se” e “Samurai”, cantadas com tanta intensidade que a intenção inicial do artista de esquentar a noite fria de domingo foi concretizada. A união das pessoas abraçadas, pulando e cantando aos berros trouxe um verdadeiro clima de festa em “Sina”, para um encerramento ainda mais eletrizante (como se fosse possível) em “Lilás”. Diante deste cenário, Djavan agradeceu a todos pela presença, traduzindo da forma mais simples o sentimento geral em relação ao espetáculo: voltar feliz para a casa.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi