Fresno compila eras da carreira e contempla a FPV, com Pabllo Vittar, no Turá

FRESNO PABLLO VITTAR
Foto: Juan Alves @juan_alves / Nação da Música

Por mais que o estilo emocore já tenha a nostalgia implícita em si, não deixa de provocar euforia no público. Com o passar dos anos, a Fresno pode ser tida como um dos principais exemplos disso; não sendo diferente no show feito no Turá SP.

Atualmente na estrada com a turnê “Eu Nunca Fui Embora”, que promove (a primeira parte de) seu 10° álbum de estúdio homônimo, a banda promoveu na noite deste sábado (29) um coro tão forte em “Quebre as Correntes”, que apenas os fãs da cena são capazes.

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Fazendo a alegria dos fãs mais antigos da banda, o setlist trouxe em sequência um mashup de “Redenção” e “Porto Alegre”, sucedido por uma das favoritas do fandom, “Diga, parte 2”, cantada aos berros pelo público, assim como o louvor da Fresno como melhor banda do Brasil.

Mudando o clima predominantemente emocore, “AGORA DEIXA” relembrou a versatilidade musical que a Fresno mostrou em 2021 com o EP “Casa Assombrada”, misturando o pop aos sintetizadores e arrancando um perfeito falsete de Lucas Silveira (bem como do público), para “entrar no clima do que ainda estaria por vir”, segundo o próprio.

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Entrando na atual era da banda, o show trouxe a apresentação da faixa “Me And You (Foda Eu e Você)”, primeira a ser tocada do “ENFE” até o momento, em sua segunda versão ao vivo. Por mais que a música traga uma batida mais dançante, o que comprovou-se pela movimentação do público, teve no final acordes mais pesados de guitarra, diferentemente da versão de estúdio.

Para contemplar os grandes hits lançados nesses quase 30 anos de carreira, sem atrasar a programação do festival, a Fresno encontrou nos mashups uma saída para os 50 minutos de apresentação. Unindo “Infinito”, “Deixa o tempo” e “Eu Sei” numa tacada só, Lucas ainda deu uma palinha única do refrão de “Desde Quando Você Se Foi” após revelar a dificuldade de montar uma setlist com tantos sucessos.

Remetendo novamente ao momento atual da carreira, a Fresno embalou a sequência “Eu Nunca Fui Embora” e “Camadas”, arrancando fortes gritos do público, assim como na seguinte “Casa Assombra”.

Depois de passar pelos grandes destaques da discografia da banda, enfim chegou o momento mais esperado do show. Como se as expectativas da plateia já não fossem altas o suficiente para o momento FPV, a Fresno tocou sua versão de “Disk Me” (lançada recentemente nas plataformas digitais), convidando Pabllo Vittar para cantar a segunda metade da música.

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A euforia dos presentes transcendeu no momento de estreia da performance ao vivo de “Eu Te Amo / Eu Te Odeio (IÔ-IÔ)”, um dos grandes destaques de “Eu Nunca Fui Embora” e que conseguiu ser ainda mais potente que na versão de estúdio. “Eu sempre ouvi Fresno na adolescência e agora tenho uma música com eles pra chamar de nossa”, disse Pabllo após a apresentação.

O que pareceu ser o encerramento perfeito para um dos shows mais animados do Turá, surpreendeu com o grand finale de Pabllo cantando um de seus maiores hits “K.O.”, com Fresno no instrumental, sendo completamente ovacionados. É fato que a banda gaúcha, além de extremamente talentosa, é dona de uma fanbase muito apaixonada e fiel, justamente pelo fato de “nunca terem ido embora” da cena. Com isso, a sensação que fica depois da apresentação no Turá é que, assim como o emo “não é só uma fase”, a FPV também não deveria ser.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi