Neste domingo, (07), Dia da Independência do Brasil, foi também o dia de celebrar o rock e, principalmente, o punk rock, no festival The Town, em São Paulo. Com apresentações de Green Day, Bad Religion, Iggy Pop, CPM 22, Bruce Dickinson, Pitty e outros, o que mais se via no Autódromo de Interlagos eram camisetas pretas, coturnos, jaquetas de couro, calças rasgadas e muitos moshs (a famosa roda-punk).
No topo desse line-up caprichado, o Green Day foi o headliner e, com certeza, o show mais esperado. A banda liderada pelo frontman e carismático Billie Joe Armstrong apresentou uma performance poderosa que passou praticamente por todos os clássicos da carreira, dando ênfase aos álbuns “American Idiot” e “Dookie”, que completam 20 e 30 anos, respectivamente. No público, pais e filhos dançavam e cantavam hits como “American Idiot”, “Basket Case” e “When I Come Around”.
Antes, no palco The One, Iggy Pop, aos 78 anos de idade, deu aula de como fazer um show classudo e visceral. Não é à toa que o cantor é considerado o “pai do punk”, quando, em 1969, deu o pontapé inicial no gênero com o primeiro álbum do “The Stooges”, no qual foi vocalista. Inclusive, a maior parte do repertório foi baseado em clássicos de sua antiga banda, como “I Wanna Be Your Dog”, “Raw Power” e “TV Eye”, mesclado com clássicos solo como “Lust For Life” e “The Passenger”. Dinho Ouro Preto e Supla, que também se apresentaram no festival com seus grupos, assistiram Iggy da frente do palco, como se fossem alunos aprendendo com o professor.
Já o Bad Religion teve uma missão difícil e cumpriu com louvor: a banda californiana substituiu os Sex Pistols de última hora após cancelarem o show por ordem médicas, pois o guitarrista Steve Jones machucou a mão. Veteranos e com um público consistente no Brasil, a tarefa não foi difícil para a gangue do vocalista Greg Graffin, que despejou hits de temas políticos e sociais como “Supersonic”, “No Control”, “Generator”, “Infected” e “Sorrow”. Ao final, tocaram o hino “American Jesus”.
Quem também fez levantar a poeira foi o CPM 22. Os brasileiros jogaram para a galera e já começaram o show com “Regina Let’s Go”, clássico absoluto do começo de carreira. Depois, vieram “O Mundo dá Voltas”, “Um Minuto para o Fim do Mundo”, “Tarde de Outubro” e “Dias Atrás”. Ou seja, um show do CPM não tem como dar errado, pois já entram em campo com o jogo ganho.
Mas, nem só de punk rock vive o The Town. O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, fez a alegria do headbangers presentes com seu show solo, enquanto Pitty levou um pouco de alternativo e pop rock para quem procurava um som “menos rápido”, mas de peso e qualidade inquestionável. Também aconteceram apresentações de Capital Inicial, Supla, Inocentes, Black Pantera, The Monic e Tihuana.
Em 12, 13 e 14 de setembro, o The Town continua com shows de Backstreet Boys, Mariah Carey, Katy Perry, Lionel Richie, Iza, Ludmilla, Camila Cabelo e muito mais. Os ingressos podem ser adquiridos em https://thetown.com.br/pt/
Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também curtam The Town, e acompanhe a Nação da Música através do Google Notícias, Instagram, Twitter, YouTube, e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.