Lenny Kravitz e convidados em São Paulo: um show de aberturas

Lenny Kravitz
Foto: Mark Seliger/ Divulgação

O último sábado (23) teve um verdadeiro festival musical nas dependências do Allianz Parque, na Barra Funda em São Paulo. Tendo como headliner o cantor Lenny Kravitz, o evento ainda contou com shows de Liniker, Lianne La Havas e Frejat e a gente te conta como foi tudo por aqui.

Liniker

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Dona de uma voz incontestavelmente potente, a cantora Liniker subiu ao palco pontualmente às 17h15 para dar início a sua performance. Ela que vem tendo amplo êxito na venda dos ingressos dos seus shows da “Turnê Caju”, entoou, por cerca de 45 minutos, as faixas do seu álbum de mesmo nome.

O destaque do show, para além dos vocais da cantora, ficaram por conta de seu time de músicos e backing vocals extremamente talentosos e seu repertório afinado que conseguiu cativar o público que começava a chegar ao estádio cedo, mesmo com o show principal da noite sendo só às 21h, que cantou e dançou com ela do início do fim

Não restam dúvidas de que, muito em breve na sua carreira, a cantora terá demanda suficiente para lotar esse e outros estádios por aí.

Lianne La Havas

O show da cantora britânica veio logo após uma pausa organizacional no palco para ajustes de um ato para outro e então, depois de uma breve espera, ali estava ela.

Composição não é algo que podemos ter noção num show porque qualquer artista pode performar música de qualquer pessoa mas, apesar dela ser criadora do seu arsenal musical, o que realmente é possível captar e incontestável é seu talento, tanto como multi-instrumentista quanto como vocalista.

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Com um estádio visivelmente mais cheio, notava-se que o público não cantava todas as faixas com o mesmo fervor do show anterior, em partes pelo conhecimento do material, mas muito se dava também pelos olhares atentos e vidrados ao talento de Lianne.

Me lembro de, em um determinado momento, estar fazendo um comentário da vida com uma amiga que estava ao meu lado até que parei a frase na metade pra olhar pra ela soltando uma nota aguda envolta numa acrobacia vocal que fez o estádio todo reagir imediatamente. Definitivamente, um show memorável.

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Frejat

O repertório mais conhecido pelo público até aqui com vários clássicos da MPB, Frejat entrou no palco já com o céu escuro e levantou a galera instantaneamente com a entrega e escolha do repertório.

Galera essa que cresceu exponencialmente desde o fim do show anterior. A pista premium do estádio já estava tomada de um público bastante característico, em suma adultos em casais e em grupos de amigos que claramente tinham memórias afetivas com as músicas do artista, bem como do Cazuza e do Barão Vermelho.

Um destaque do show foi quando o cantor chamou seu filho ao palco pra se juntar aos músicos tocando guitarra (muito bem por sinal) deixando o paizão cheio de orgulho.

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No entanto, é impossível comentar a maneira desconfortável como o show acabou pois, às 20h30, durante a finalização da última música, o som do microfone e instrumentos foram cortados. Inicialmente aparentou ser uma falha técnica, até que todos começaram a entender o que estava havendo, o que fez o público cantar ainda mais forte pra ajudar os músicos no palco finalizarem a música.

Apesar de desconfortável, a situação acabou fazendo com que houvesse uma conexão ainda mais forte do público com o ato do show e, mesmo sem o aparato sonoro funcionando, a música foi tocada até o fim mostrando profissionalismo e comprometimento ímpares por parte deles. Dava pra ter esperado dois minutos com tranquilidade.

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Lenny Kravitz

Com 10 minutos passados das 21h, as luzes se apagaram e o grande show da noite começou com a chegada da super estrela: Lenny Kravitz.

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O jogo de luzes surreal e os telões internos do palco se juntaram aos telões que já estavam sendo utilizados pelos outros artistas pra criar um movimento visual extremamente impactante. Um show de efeitos especiais nas imagens captadas em tempo real que horas eram distorcidas artisticamente e horas estavam focadas em mostrar o palco e o cantor.

E por falar nele, no auge dos seus 60 anos, Lenny entregou uma performance de cair o queixo. Quem era fã, cantou as músicas a plenos pulmões e quem não era, estava impactado com a grandeza da performance do rockstar.

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Ele cantou, tocou, dançou, se declarou pro Brasil – país onde ele tem uma casa fruto da admiração dele – e, na última música, ele simplesmente desceu e andou pela pista premium deixando os fãs alvoroçados e os seguranças desesperados.

Um show marcante pra mostrar pra nova geração que quem é rei, nunca perde a majestade.

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Guil Anacleto
Guil Anacleto
Arquiteto e Urbanista por opção, cantor e amante de música por vocação. Uniu seu gosto por música e por escrita quando viu no Nação da Música a oportunidade de fundir ambos. Não fica sem um bom livro, um celular e um fone de ouvido. Amante de séries, televisão, reality shows, gastronomia, viagens e tenta sempre usar isso a seu favor para estar reunido com família e amigos. Uma grande metamorfose ambulante reunida em um coração sonhador com um toque de humor indispensável.