
Em 2004, o Linkin Park veio pela primeira vez ao Brasil para realizar um mega show no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Na época, havia sido lançado apenas os dois primeiros discos, “Hybrid Theory” e “Meteora”, considerados até hoje o auge criativo do grupo. Agora, 21 anos depois, o sexteto retornou ao mesmo local para repetir a história e o sucesso, porém, com algumas diferenças.
A principal mudança é que, como todos sabem, Emily Armstrong assumiu o vocal que já foi do adorado Chester Bennington e ganhou a aprovação da maioria dos fãs. O guitarrista e baterista também não são os mesmos da primeira formação que veio ao país. Atualmente, ocupam as vagas Alex Feder e Colin Brittain, respectivamente. E, naquela ocasião de duas décadas atrás, quem fez o show de abertura foi o Charlie Brown Jr., que também não existe mais.
Já a similaridade mostrada neste sábado (08), no Estádio MorumBis, foi a popularidade e potência sonora da banda, que, mesmo após tantas baixas, não mudou em nada com o tempo. Com ingressos esgotados, a atual formação do Linkin Park fez os fãs cantarem “Faint”, “Somewhere I Belong”, “Papercut”, “One Step Closer” e o megahit “In The End” aos plenos pulmões, como se estivessem vendo-os pela primeira vez, igualmente há vinte e um anos.
Outra diferença notável – e positiva – foi a naturalidade que Mike Shinoda tem em comandar o show, como se fosse o maestro do espetáculo. Inclusive, ele interagia o tempo todo com Emily e nota-se que ambos, assim como todos da banda, estão se divertindo muito com o momento atual do grupo. Um fator importante para essa felicidade é que as músicas do mais recente álbum, “From Zero”, de 2024, foram bem recebidas pelos fãs.
No show de São Paulo, as surpresas ficaram por conta de uma versão disco music do hit “Numb”, escolhida pelo próprio público e de um momento inusitado: uma fã pediu para que Mike e Emily fizessem o chá revelação de seu bebê. Sempre muito queridos com os fãs, eles não exitaram em revelar para as 60 mil pessoas no estádio que havia uma menina na barriga da fã.
O único ponto negativo do show foi que o setlist não contou com “Crawling”, um dos primeiros hits do grupo, tocada dois dias antes na apresentação em Curitiba. Neste ponto, os paulistanos ficaram em desvantagem.
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