O duo LUAU se prepara para excursionar pela primeira vez pela Europa, neste mês de abril. Formado por PH Moraes e Fernando Pivelli, os artistas começam a turnê internacional no dia 17 de abril, em Fribourg, na Suíça, seguindo para apresentações em Barcelona (19/4) e Madrid (24/04), na Espanha, e dois shows em Lisboa (Portugal), sendo o primeiro na Fábrica Braço de Prata (26/04) e o fechamento no Tokyo Lisboa, dia 30.
“Estamos felizes e quase nem acreditando. As coisas aconteceram rápido e a possibilidade de ir para a Europa levar nossa música veio porque nos procuraram, um belo sinal que nossa mensagem está alcançando lugares cada vez mais distantes. Para o artista, isso é muito satisfatório”, conta PH.
“A internet nos abriu essa oportunidade. O nosso Instagram e nosso Spotify tocam as pessoas por meio da música e creio que de alguma forma chegou do outro lado. Esses espaços já levaram alguns artistas brasileiros pra lá e devem ter nos colocado no radar. Esperamos poder conversar com eles e agradecer”, relata Fernando.
O setlist dos shows vai contar com uma mescla de músicas autorais com algumas versões que conquistaram o público do LUAU. Para PH, não dá para abrir mão de apresentar a força da autoralidade da dupla, ainda que o público inicial tenha chegado pelas boas releituras que os artistas fazem. “É interessante a gente ter esse acesso a tantos lugares por conta das versões, mas também queremos mostrar que somos cantautores, e esta vai ser uma oportunidade fantástica de levar nossa poesia a mais pessoas”, conta.
Sempre reverentes à música afro, aos orixás e toda a leva de artistas oriundos dessa tradição, o LUAU apresentará em palcos europeus um pouco da revolução musical que vem acontecendo por meio de artistas como BaianaSystem, Luedji Luna e Xênia França, entre outros. “A gente tá muito feliz de levar um pouco da música brasileira, da fonte de onde a gente bebe, que é a afro-brasilidade, a Bahia. Então, levar um pouco dessa releitura que a gente faz, através da nossa ótica, eu acho incrível. Eles vão ouvir o Ijexá, que é a nossa base principal. Acho que isso é o mais importante. Então a gente está muito feliz por isso”, conclui Fernando.
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