Måneskin despeja energia e sensualidade em show de São Paulo

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Foto: Divulgação

Mick Jagger disse em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera que a maior banda de rock da atualidade é o Måneskin. Se o vocalista dos Rolling Stones tem razão, isso é subjetivo, mas pela crescente popularidade do grupo e pelo showzão que fez nesta sexta (03) no Espaço Unimed, em São Paulo, percebe-se que Jagger tem propriedade no que diz.

Pela segunda vez no Brasil, o Måneskin – que esteve no país há pouco mais de um ano – retornou com mais repertório, munido pelo ótimo álbum “RUSH!”, que foi despejado praticamente na íntegra para os 8 mil fãs que lotaram a casa de show paulistana, em uma apresentação que durou duas horas.

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Simpáticos, de figurinos fashion e exóticos, e esbanjando um rock n’ roll pesado, dançante e enérgico, os italianos eram ovacionados pelos brasileiros a cada término de música, em especial a charmosa baixista Victoria De Angelis e o vocalista Damiano David, que ganhou maior destaque entre nós após participar do clipe caliente “Mil Veces”, de Anitta, em que protagoniza cenas sensuais com a Poderosa.

Falando nisso, sensualidade também é um dos pontos fortes dos novos rockstars italianos. Tanto é que, durante a apresentação, dezenas de sutiãs eram arremessados ao palco, fazendo com que Damiano pegasse cada um e pendurasse em seu pedestal do microfone. Na primeira fila, algumas fãs curtiram o show de seios à mostra ou com os mamilos tapados por uma estrela, assim como Victoria costumava se apresentar ao vivo.

Musicalmente, o Måneskin provou que saiu da sombra do programa de talentos Factor X, que os revelou ao mundo, e de seu maior hit, o cover de “Beggin'”, que estourou na plataforma TikTok e fez com que a banda se tornasse um sucesso absoluto. A música foi tocada no meio do setlist e se misturou a tantos outros hits como “Don’t Wanna Sleep”, “Zitti e Buoni”, “Mammamia”, “Bla Bla Bla”, “Vent’anni”, “I Wanna Be Your Slave” e “Gasoline”.

Foi interessante ver os brasileiros cantando – ou tentando, pelo menos – as músicas deles em italiano e em alto e bom som, sem medo de cometerem gafes com a pronúncia. Aliás, dá um respiro ver uma banda italiana de rock conquistar tamanha popularidade mundial, saindo do eixo EUA/UK, produtores de 99% das bandas mais conhecidas do gênero musical.

Assim como no show do Rio de Janeiro, realizado há dois dias, homenagearam Cazuza fazendo uma versão intimista de “Exagerado”, com Damiano mostrando que tem o dom para falar a língua portuguesa. E, durante a pesada e agressiva “Kool Kids”, levaram uma multidão de fãs ao palco para se divertir com eles.

Como disse Damiano na apresentação, assim que a “RUSH! World Tour” terminar, no fim desse ano, o Måneskin irá se retirar de campo para se concentrar em seu próximo disco, para, quem sabe, retornar maior ainda. Parece que Mick Jagger tem razão.

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Resenha por Itaici Brunetti.

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