A cantora Mariah Carey fez um show esgotado no Allianz Parque, em São Paulo, na última sexta-feira (20) e eu, Guil Anacleto, fui assistir ao show representando o Nação da Música e agora trago aqui a resenha em primeira mão pra vocês.
O ano era 2016 e eu tinha ganhado um ingresso através de um sorteio no Instagram daqueles de marcar amigos nos comentários para assistir a Mariah Carey em São Paulo no show da “The Sweet Fantasy Tour” que, infelizmente, foi cancelado, então minha expectativa para o show estava altíssima.
O ato de abertura, que ficou a cargo do DJ Zé Pedro, começou por volta das 19h – quando os setores já estavam consideravelmente preenchidos – fazendo com que o público reagisse positivamente com as primeiras músicas tocadas pelo DJ que optou por um set que dialogasse com o repertório da cantora entoando hits de Whitney Houston à Cindy Lauper, contemporâneas de Mariah.
Apesar de um set bem feito e competente e uma produção milimetricamente pensada com figurino brilhante e adereços interativos nas mãos, com o tempo, o público – que já estava cansado devido a espera ao longo do dia – começou a cansar e o set passou a ser mais uma música de fundo do que de fato uma atração de abertura, ainda que o trabalho do DJ estivesse sendo muito bem executado.
Após o término da abertura, ainda havia mais de uma hora no aguardo da chegada da Mimi, apelido carinhoso da cantora. Algumas ativações de marcas tomavam conta dos telões filmando e empolgando o público com suas interações.
Apesar de ser americana, Mariah pisou no palco às 21h com uma pontualidade britânica, com sua aura de diva que todos conheciam e já esperavam. Munida de uma das maiores vozes de todos os tempos e um belo vestido vinho sem brilho – para a surpresa de muitos – a cantora iniciou seu show aos gritos, lágrimas e coro de um estádio lotado vindo abaixo com sua celebre presença.
Era difícil encontrar alguém da Geração Z por perto, uma vez que a cantora atingiu o estrelato no início dos anos 90, mas isso não foi um problema porque todas as idades entoavam suas premiadas composições na ponta da língua, até as melodicamente aceleradas e preenchidas de palavras, como no caso de “Breakdown”.
Mariah não é conhecida por dançar e ninguém estava esperando por isso, no entanto, era visível a felicidade e empolgação da cantora estar fazendo um show pra cerca de 50 mil pessoas, como informado pela produtora 30e.
A setlist foi um banho de hits, um atrás do outro, sendo intercalados com algumas músicas lado B que só os muito fãs reconheciam e acompanhavam.
O show, que durou cerca de 1h30, teve alguns medleys pra poder encaixar um maior número de músicas sendo performadas, o que é ótimo pra quem esperava ouvir sua música favorita e não tão bom pra quem queria ouvir tais músicas inteiras, o que só acabou acontecendo com parte da setlist.
Alguns hits acabaram ficando de fora como “Touch My Body”, “Fantasy”, “Bye Bye” e até a natalina “All I Want For Christmas Is You” que foram desejadas em tom de reclamação pelos fãs ao redor de onde eu me encontrava.
Tiveram muitas trocas de roupas – todas com muito brilho no maior estilo Mariah, com exceção da primeira citada anteriormente – tanto da cantora quanto de seu corpo de ballet extremamente talentoso. Preenchiam o palco ainda um trio de backing vocals e uma banda ao vivo que enriqueceram muito o show, além de elementos cênicos como um divã no maior estilo Carey. O telão curvo com temáticas celestes, brilhantes e cheias de magia davam conta, com tranquilidade, de levar a imagem da lenda até os setores mais distantes.
Mariah mostrou com vocais ao vivo e bases pré-gravadas o porquê é quem é. Diva, talentosa, icônica e aclamada, segurou o show com carisma e versatilidade vocal chegando até a arriscar um português.
Finalizou o show com “We Belong Together” e alguns minutos depois de se despedir, já fora do palco, com as luzes do estádio acesas e o público já iniciando a saída, voltou de surpresa para o palco – causando alvoroço e desespero com o empurra empurra – para cantar “I Wanna Know What Love Is”, um de seus maiores hits no Brasil, tendo sido até tema de novela.
Definitivamente, um show pra ficar marcado na história de quem o presenciou. Confira a setlist do show da cantora em São Paulo:
Ato I: Mariah Carey / Emotions / Music Box I
1 – Mariah Carey Intro
(com elementos de “Alone in Love”, “I Don’t Wanna Cry”, “Vanishing” e “Love Takes Time”)
2 – Love Takes Time
3 – Emotions
4 – Can’t Let Go / I’ll Be There (com Trey Lorenz)
5 – Dreamlover
Ato II: Music Box II
6 – Hero
7 – Without You
8 – Daydream / Butterfly / Rainbow
9 – Always Be My Baby
10 – Looking In
11 – Butterfly / Babydoll / Breakdown / The Roof (Back in Time) / My All
12 – Honey / Heartbreaker
13 – Glitter / Charmbracelet
14 – Loverboy / Don’t Stop (Funkin’ 4 Jamaica) / Didn’t Mean to Turn You On / Last Night a DJ Saved My Life / Boy (I Need You)
(introdução dos backings e banda)
Ato III: The Celebration of Mimi
15 – I Wish You Knew
16 – It’s Like That
17 – Say Somethin’
18 – Your Girl
19 – Shake It Off
20 – Get Your Number / To the Floor (interlude dos dançarinos)
Ato IV: E=MC² / Memoirs of an Imperfect Angel / Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse
21 – #Beautiful (com Daniel Moore)
22 – I Know What You Want
23 – Obsessed
24 – I’m That Chick
Encore:
25 – Circles
26 – Don’t Forget About Us
27 – We Belong Together
Encore 2:
28 – I Want to Know What Love Is
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