Rock in Rio 30 Anos
Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Ivete Sangalo, Ivan Lins, Paralamas do Sucesso, Blitz, Samuel Rosa e Haroldo Ferreti do Skank, Titãs, Frejat, Dinho Ouro Preto do Capital Inicial, Jota Quest. Andreas Kisser do Sepultura e George Israel do Kid Abelha. Essa foi a lista de convidados para o show de abertura do Palco Mundo da edição 2015 do festival, que celebra as três décadas do maior evento musical do Brasil. Na setlist, faixas como “Pro Dia Nascer Feliz” do Barão Vermelho, “Vou Deixar” do Skank, “Você Não Soube Me Amar” da Blitz e “A Sua Maneira” do Capital Inicial aqueceram o público presente, que superou as falhas técnicas que permearam boa parte da apresentação.
The Script
Os primeiros gringos a subirem ao palco Mundo em 2015, os irlandeses do The Script chegaram com empolgação e carismas afiadíssimos para o primeiro show no Brasil. O show foi curto, com 10 faixas e menos de uma hora de duração, e boa parte da setlist foi de músicas do mais recente álbum, “No Sound Without Silence” (2014). A banda, que não tem grande popularidade no país, conseguiu angariar mais fãs com hits como “For The First Time”, “Hall of Fame” e “Superheroes”. Uma apresentação correta, mas que ficará mais na memória da própria banda do que na memória do público presente.
OneRepublic
Mais uma banda sem gigantesca popularidade no Brasil, mas com uma carreira já consolidada internacionalmente, o OneRepublic estreou em palco brasileiro trazendo a Native Tour. Repleta de baladas românticas e pop radiofônico como “Stop and Stare”, “Good Life” e os mega hits “Apologize” e “Counting Stars”, o show foi em muitos momentos morno devido aos solos de piano e a pouca empolgação de boa parte da platéia, algo que nem mesmo o carisma do vocalista Ryan Tedder conseguiu contornar. Ryan também usou e abusou dos falsetes e ainda incluiu uma cover de “Stay With Me” de Sam Smith.
Queen + Adam Lambert
Falar que era o momento mais esperado da noite seria uma coisa óbvia. Donos de uma das performances mais emblemáticas dos 30 anos de evento, a recepção do público para Brian May, Roger Taylor e Adam Lambert foi a melhor possível. Foram clássicos atrás de clássicos, com direito a participação de Freddie Mercury no telão durante as grandiosas e emocionantes “Love of My Life” (da icônica performance de 1985) e “Bohemian Rhapsody”. O duelo de bateria e o solo de guitarra foram os momentos mais mornos do show, mas não ofuscaram o brilho da noite que ainda teve hits como “Don’t Stop Me Now”, “Somebody to Love”, “Under Pressure” e “Radio Gaga”. Adam se tornou uma verdadeira diva durante o número de “Killer Queen” e ainda apresentou seu single de carreira solo “Ghosttown” em uma versão mais rocker potencializada pela guitarra de May. O combo “We Will Rock You” e “We Are The Champions” encerrou magistralmente a apresentação. Enfim, mais um show histórico da banda que fez jus a sua história e ao eterno Mercury.
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