Quem vivenciou a era do grunge nos anos noventa – e auge da MTV – pôde se deliciar neste domingo (3) com os hits “Today”, “Disarm”, “Zero” “Ava Adore”, “Bullet With Butterfly Wings” e “1979” tocados pelo Smashing Pumpkins em show único em São Paulo, realizado no Espaço Unimed.
A banda liderada pelo vocalista Billy Corgan veio ao país com a formação original quase completa após o guitarrista James Iha e o baterista Jimmy Chamberlin retornarem ao grupo em 2018, faltando apenas a baixista D’arcy Wretzky, que não foi convidada para a reunião. No lugar dela, quem os acompanha é o baixista Jack Bates (filho de Peter Hook, do New Order) e a guitarrista Kiki Wong, recém recrutada.
O Smashing Pumpkins não tem histórico de ter feito bons shows no Brasil, mas desta vez foi diferente: além de Corgan se mostrar feliz e sorridente – o que é raro, os outros integrantes estavam empolgados. A presença de Iha e Chamberlin também fizeram a diferença para a performance ser poderosa.
O setlist foi repleto de hits que intercalavam com músicas do álbum mais recente, “Aghori Mhori Mei”, de 2024. Também houve espaço para covers de “Zoo Station”, do U2, “Landslide”, do Fleetwood Mac e “Ziggy Stardust”, de David Bowie. Nesses momentos, a dinâmica da apresentação caia e ficava monótona, fazendo com que o público apenas aguardasse pelo próximo clássico.
Esse, no entanto, foi o ponto baixo da apresentação. Uma banda com um repertório próprio tão intenso não necessita de ficar tocando covers, pois não é o que os fãs esperam. Ainda mais porque os abóboras amassadas não pisam no Brasil desde 2015, quando tocaram no Lollapalooza com uma formação toda desconfigurada da original.
Após o show, Billy Corgan, que é viciado em postar nas redes sociais – inclusive, em memes sobre a própria banda – escreveu no Reels do Instagram: “Obrigado, São Paulo, por um dos melhores shows que já fizemos. Épico!”
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