Para os brasileiros que não tiveram a oportunidade de assistir a um show do Black Sabbath em sua época de ouro, ou seja, na década de 1970 e com a formação original, a banda Zakk Sabbath, liderada pelo guitarrista e vocalista Zakk Wylde, trouxe para os palcos do Best of Blues and Rock um pouco da energia dos pais do heavy metal em edições no Rio de Janeiro, São Paulo Curitiba e Belo Horizonte.
Com um repertório focado nos primeiros discos do Black Sabbath, o projeto Zakk Sabatth (que une os nomes do astro da guitarra e da banda britânica) focou nas músicas menos conhecidas de Ozzy, Tony Iommi e cia. Ou seja, clássicos absolutos como “Paranoid”, “Black Sabbath” e “Iron Man” não tiveram espaço nos setlists apresentados no Brasil. As únicas faixas tocadas, digamos, das populares, foram “War Pigs” e “N.I.B”.
Sendo assim, sobrou espaço para canções que levaram os fãs mais assíduos do grupo ao êxtase, como, por exemplo, “Fairies Wear Boots”, “Into The Void”, “Lord of This Word”, “Supernaut”, “Snowblind” e “Children of The Grave”. O público carioca ainda foi agraciado com “Symptom of The Universe”, música que não foi tocada na edição paulista e fez muita falta para quem a esperava.
Zakk Wylde, que além de ter sido guitarrista de Ozzy Osbourne, possuir o seu próprio grupo de composições próprias; o Black Label Society, e participar da turnê de reunião do Pantera substituindo o incrível Dimebag Darrel, veio acompanhado de dois ótimos músicos: o baixista John DeServio e o baterista Joey Castillo, conhecido por ter tocado com Queens of The Stone Age e Danzig.
A energia do trio, assim como o peso em que colocavam nas músicas, só fez com que os presentes ficassem imaginando como deveria ser uma apresentação do Black Sabbath no auge da carreira, lá nos anos setenta e com seus integrantes originais nos vinte e tantos anos tinindo em seus respectivos instrumentos.
A edição 2024 do festival Best of Blues and Rock ainda contou com shows dos estadunidenses Joe Bonamassa e Eric Gales, além das presenças de artistas brasileiros. No Rio de Janeiro, Kiko Loureiro (ex-Angra e ex-Megadeth) apresentou sua performance solo. Em São Paulo, o grupo CPM 22 e Di Ferrero (NX Zero) representaram as bandas de rock de gerações mais novas, e em Curitiba foi a vez da pesada Hibria.
Na edição de Belo Horizonte, que acontece na próxima terça-feira (dia 25), quem faz o show de abertura do Zakk Sabbath é Yohan Kisser, filho do guitarrista Andreas Kisser, do Sepultura. Mais do que nunca, o rock e o blues andam de mãos dadas.
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