Fort Minor: Mike Shinoda fala sobre Linkin Park e o retorno do projeto em entrevista

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Dez anos atrás, Mike Shinoda, vocalista do Linkin Park, surgiu com um projeto paralelo diferente do usual da banda, o Fort Minor. Compondo todas as letras, produzindo as músicas – com a ajuda de Jay-Z – e tocando quase todos os instrumentos, lançou o álbum de estréia “The Rising Tied”, contando com diversas participações especiais, do qual foram extraídos os hits “Where’d You Go” e “Remember the Name”, que ainda é usado até hoje como motivação à atletas e profissionais. Após o sucesso do álbum, Mike engavetou o projeto, focando apenas em sua banda. Quatro álbuns do Linkin Park depois, Shinoda surge novamente com Fort Minor ao lançar o single “Welcome”, e em entrevista exclusiva ao AltWire nesta quarta-feira (24), conta mais sobre a inspiração da música, como o hip hop influenciou o som da banda, e quais são seus futuros planos para o projeto.

Eu não planejava fazer outra música para o Fort Minor. Mas um dia, “Welcome” simplesmente surgiu na minha cabeça tão rápido, e parecia tão completa, eu não podia ignorar.” Conta Shinoda. O rapper também explica que não tem intenções no momento de lançar um álbum do Fort Minor, que está apenas colocando todo seu esforço nesse momento em específico, mas deixando uma porta aberta à futuras inspirações: “Se depois desta, terá outra música? Eu não sei. Tem algo moderno e empolgante sobre isso”. 

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Em 2004, Linkin Park lançava o EP “Collision Course” juntamente com Jay-Z. O álbum fazia um mash-up entre canções de ambos os artistas, criando uma experiência totalmente nova. Esse foi o inicio da parceria de Mike com o rapper, que futuramente foi o produtor executivo de seu álbum de estreia. “Quando eu tinha uma ideia distintamente hip hop, eu não sabia onde colocar, eu não achava que se encaixaria no Linkin Park, então, ela se tornou Fort Minor. Após o álbum [do FM], quando Linkin Park entrou no estúdio para gravar “Minutes to Midnight”, a banda e eu percebemos que queríamos ampliar nossa identidade sonora, e de repente estava tudo bem para minhas idéias de hip hop virarem músicas do Linkin Park […]. Por anos, se eu tivesse uma ideia do Fort Minor, basicamente se tornava uma canção do Linkin Park”.

Sobre o que mudou de 2005 para 2015, ele explica: “Eu acredito que um dos motivos de eu colocar tantas pessoas à bordo [sobre os artistas convidados do primeiro álbum] foi pelo fato de eu não ser confiante o suficiente de estar ali sozinho. […] Mas com o tempo, eu finalmente cresci a ter essa auto-confiança. Então agora, quando eu fizer futuras performance como Fort Minor, pretendo faze-las inteiramente como um show de um homem só, o que não é fácil.” 

Em uma retrospectiva, ele termina: “Eu entrei nessa carreira de rapper de uma maneira muito estranha – estando em uma banda de Rock. […] Pensando em quando eu era criança, cresci como um nerd de raça mista, que amava animes, vídeo-games, piano, tirava boas notas e ouvia Ministry, Nine Inch Nails, NWA e Public Enemy. Na época, eu era um completo estranho. A boa notícia é, nos dias de hoje, o mundo se tornou um lugar muito mais aberto à estranhos”.

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