Resenha: Sob Chuva, Black Sabbath inicia contagem regressiva em São Paulo

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Depois de passar por Porto Alegre e Curitiba no final de novembro, e desembarcar no Rio de Janeiro na última sexta, chegou a vez de São Paulo receber, na noite de domingo (04), o derradeiro show do Black Sabbath no Brasil.

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Os shows de abertura ficaram por conta da brasileira Doctor Pheabes, e da californiana Rival Sons – que por sinal, foi motivo de muitas pessoas chegarem mais cedo e lotarem o estádio horas antes das grandes estrelas da noite entrarem no palco.

Quase sem atraso, o show do Black Sabbath durou pouco menos de duas horas, e assim como aconteceu nas outras cidades – o que tornou tudo bem previsível -, foram apresentadas treze faixas, a começar por “Black Sabbath” e passando por músicas que fazem parte dos três primeiros discos dos caras, e tudo isso de baixo de muita chuva, mas que acabou não desanimando o público que em sua maioria estava tão extasiado com o momento que se quer se importou com esse ‘detalhe’.

Durante as músicas, acompanhamos um Ozzy – como sempre – extremamente carismático, mas dessa vez, talvez por conta da idade, com pouca energia e se movimentando pouco pelo palco. Também podemos ver uma lenda viva das guitarras, Tony Iommi, que muitas vezes roubava a cena e hipnotizava o público com seus rifs perfeitamente executados, e do outro lado do palco o tímido mas que em alguns momentos se esquecia do público e se entusiasmava, Geezer Butler com seu baixo.

Entre “Rat Salad” e “Iron Man”, quem realmente chamou a atenção foi o baterista Tommy Cluefos, que fez um solo bem empolgante, enquanto os demais membros do Black Sabbath estavam fora do palco descansando para performarem as músicas finais.

Por falar nas músicas que encerrariam o show, como já é de comum nas apresentações, essas faixas são sempre cantadas da forma mais emblemática possível, mas lá soava como algo bem mais especial e emocional para os fãs que muitas vezes, eram vistos ou chorando, ou pulando de alegria, ou fazendo os dois e cantando fortemente as músicas da maneira mais intensa possível.

Os presentes variavam entre todas as idades. Vimos famílias completas, desde crianças, até senhores, e até personalidades ilustres lá no meio da galera – como por exemplo o Casagrande, comentarista esportivo da Tv Globo ao lado do jornalista Marcio Canuto, também da mesma emissora – que foram prestigiar esse momento que certamente ficará marcado na memória de todos os que foram.

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A sequência final começou com “Iron Man” que foi cantada em coro, logo depois rolou “Dirty Women” e “Children of The Grave” outras duas faixas de peso, e em seguida eles então saíram do palco e poucos minutos depois voltaram para apresentarem a apoteótica “Paranoid”, onde era possível ouvir as mais de 70 mil pessoas, cantando de um jeito que ecoava dentro do estádio do Morumbi, este que com certeza é o maior clássico da história do Black Sabbath, e que encerrou com chave de ouro a apresentação, e a passagem da turnê pelo Brasil.

Vale uma anotação sobre este dia: Além de ser marcante pelos motivos óbvios, o show engatilhou o começo das últimas 10 apresentações do Black Sabbath no Mundo, restando agora, apenas nove performances. A banda sairá daqui do Brasil, e retornará com a sua turnê apenas no dia 17 de Janeiro na Alemanha, passará pela Irlanda e encerrará sua história no dia 04 de fevereiro na Inglaterra.

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Confira o setlist completo desse show, clicando aqui.

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Redação
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