Mulheres no rock: 8 artistas femininas para prestarmos atenção

The Monic
Foto: Fernanda Gamarano / Divulgação

Após uma entrevista em agosto deste ano, Amy Lee, vocalista do Evanescence, resolveu fazer um desabafo em suas redes sociais a respeito da falta de mulheres que compõem a cena do rock nas rádios e no mainstream.

A cantora comentou sobre as dificuldades que as mulheres enfrentam dentro do estilo, sendo constantemente comparadas a bandas masculinas e, na maioria das vezes, ficando abaixo delas (quer elas tenham mais ou menos tempo de carreira). Ela ainda fez um apelo para todas as mulheres que fazem parte da cena, incentivando-as a continuar, e elogiando a banda The Pretty Reckless, liderada por Taylor Momsen, que conseguiu atingir o primeiro lugar nas paradas com o single “Death By Rock’n’Roll”.

- ANUNCIE AQUI -

“Fui questionada em uma entrevista ontem sobre o que eu penso a respeito da falta de mulheres nas rádios de Rock e no mainstream. Não consegui pensar em nada de bom para dizer no momento, mas pensei nisso por um longo tempo depois que desligamos e aqui está o que eu gostaria de ter dito. Honestamente, as mulheres são ignoradas. Nós somos deixadas de fora quando chega a hora H. É mais difícil de chegar na capa [da revista] ou no rádio. Porque nosso rosto não é o rosto clássico e quintessencial do rock… se você está pensando nele como um rosto literal. Acho que já é algo embutido em nossos cérebros que as mulheres no rock são menos autênticas de alguma forma, como se fôssemos a próxima geração. Somos a parte dois. Não o original. Um pequeno nicho sem marca.

Mas o negócio é o seguinte: o verdadeiro coração do Rock é o espírito da REBELIÃO. Ir contra a corrente. Pontos de vista desafiadores, quebrar as regras da sociedade e ser assumidamente quem você é. Deveríamos ser as mães, namoradas, fãs. Mas há aquelas rebeldes que não se encaixam no molde e não permitem que isso as impeça de fazer o que sonham — e ISSO é rock n roll! Então, todas vocês, mulheres, deixando sua marca no mundo do Rock e mudando o jogo, vocês são reais. Mil vezes mais legítimas do que qualquer mestre dos riffs tatuado que simplesmente segue as partituras”.

Apesar das desigualdades e todas as dificuldades, isso não significa que a cena atual não tenha representantes. Indo além do que pode ser considerada a primeira geração de mulheres no rock (Joan Jett, Courtney Love, Pat Benattar, Kathleen Hanna, Stevie Nicks, Debbie Harry, entre outras) e de bandas que estão mais no mainstream (Evanescence, The Pretty Reckless, Halestorm), existem diversos grupos compostos totalmente por mulheres  – ou que contenham ao menos uma na formação – que fazem com que a cena continue ativa e inspiradora para o surgimento de novos grupos. Então nós separamos 8 artistas para você conhecer:

- ANUNCIE AQUI -

1. Sheer Mag
Após se formarem na Universidade SUNY Purchase, Christina Halladay (vocais), Matt Palmer (guitarra de apoio e teclados), e os irmãos Kyle (guitarra principal) e Hart Seely (baixo) mudaram-se para a Pensilvânia em 2014 e formaram a Sheer Mag. Com uma mistura de punk rock e rock clássico dos anos 70, a banda conta com diversos álbuns, sendo o mais recente de 2019, “A Distant Call”.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

2. The Mönic
O que começou como um quarteto de mulheres em 2017, consagrou-se hoje como uma das grandes representantes do rock nacional. Formada por Dani Buarque (vocais/guitarra), Ale Labelle (vocais/guitarra), Joan Bedin (vocais/baixo) e Daniely Simões (backing vocals/bateria), a The Mönic mistura o grunge e o garage rock, remetendo a artistas como Joan Jett e Juliette and The Licks. Elas lançaram o primeiro álbum “Deus Picio” no ano passado e, recentemente, o uma versão acústica da faixa “Maldizer”.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- PUBLICIDADE -

3. Kitten
Apesar de ter sido formada em 2009, na Califórnia, a banda Kitten passou por diversas mudanças em sua formação, com exceção da vocalista Chloe Chaidez. Com um som que varia entre o rock alternativo e o indie rock, a banda vem se destacando dentro cenário musical, ganhando atenção até mesmo da cantora Charli XCX, que incluiu a vocalista na formação do grupo Nasty Cherry, que é agenciado por ela.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

4. Violet Soda
Um dos destaques mais recentes da cena nacional, o quarteto Violet Soda surgiu em 2019, resgatando, no entanto, estilos que emergiram na indústria musical em décadas anteriores, como o punk rock e o rock alternativo. Formado por Karen Dió (vocais e guitarra), Murilo Benites (guitarra), Lucas Rosani (baixo) e Andrea Dea (bateria), o Violet Soda teve seu primeiro EP “Here We Go Again” lançado em 2018, e o primeiro álbum, homônimo à banda, no ano passado.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

5. Beth Thornley
Logo que Beth Thornley se mudou para Los Angeles no começo dos anos 2000, ela ouviu de um instrutor vocal que, se quisesse realmente se destacar no mercado musical, teria que ser também uma compositora. Desde então, ela lançou três álbuns de estúdio, influenciada principalmente pelo rock dos Beatles (que inspiraram-na a gravar um cover do clássico “Eleanor Rigby”); várias músicas de Beth Thornley já fizeram parte da trilha sonora de séries e filmes, como “The Client’s List”, “Dwason’s Creek” e “Magic Mike”.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

6. Frankie and the Studs
Diretamente de Los Angeles, a banda formada por Frankie Clarke, Johnny Martin, Ronnie Simons e Matt Lucich pode parecer adepta ao pop dos anos 70, mas suas músicas deixam claro que pertencem ao rock’n’roll. Com influências que incluem B-52, Billie Joe Armstrong e The Struts, em 2016, Frankie and the Studs lançou seu primeiro EP, “High On Yourself”, e continuam com novos projetos até os dias atuais.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

7. Vagabon
Nativa de Camarões, Laetitia Tamko mudou-se para Nova York com 13 anos, determinada a cursar Direito. Porém, depois de ter ganho um violão quando tinha 17 anos, ela se apaixonou pela música, aprendendo a tocar diversos outros instrumentos e decidindo, assim, seguir carreira sob o pseudônimo Vagabon. A partir de 2018, quando foi convidada para abrir a turnê de Courtney Barnett, Vagabon tem se revelado um dos grandes destaques da cena mundial do rock, especialmente pelo uso de sintetizadores e pelos toques de experimentalismo em suas músicas.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

8. Glam Skanks
Com inspirações musicias em Joan Jett, Led Zeppelin e Aerosmiht, Glam Skank é uma banda de rock de Los Angeles, formada por Veronica Witkin (guitarra/voz), Millie Chan (baixo/voz), Vanessa McNiel (voz principal) e Jessica Goodwin (bateria). Elas lançaram o primeiro álbum “Glitter City” em 2016 e o segundo, “Anything In Between” em 2019.

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

- ANUNCIE AQUI -

Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também podem se interessar em ver esse texto, e acompanhe a Nação da Música através do Twitter, Google Notícias, Instagram, YouTube, Facebook e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.

Torcemos para que tudo esteja bem com você e sua família. Não se esqueça que a vacinação contra a COVID já está disponível em todo o Brasil. Aqueles que já receberam a 1ª e a 2ª dose, lembrem-se de tomar a dose complementar e mesmo após vacinação completa, é necessário seguir as medidas de cuidado necessárias para contermos o coronavírus. Cuide-se!

Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi