Finalmente os últimos dias de 2020 chegaram. Não da forma que a gente queria, mas poder sair desse ano doido (mesmo que o seguinte não seja tão melhor) já é um alívio. Passar por 2020 foi uma grande competição para sobreviver, mas minha melhor ferramente foi a música. Com certeza foi o ano em que mais ouvi, conheci e mergulhei no mundo da música.
Tirando todos os milhares de pontos ruins de 2020, esse ano foi especial para mim em diversas áreas, como o profissional. Comecei a trabalhar na área e ver mais de perto esse lugar da música que sempre me fascinou. Na metade do ano, comecei a colaborar aqui para o Nação da Música e foi uma das melhores experiências de toda essa loucura.
Escrever sobre música me fez conhecer e explorar mais ainda. Posso admitir que grande parte das publicações que fiz para o site, escutei a canção enquanto escrevia. Foi assim que “Oceana”, do OUTROEU, foi minha música mais ouvida de 2020, como mostrou a retrospectiva do Spotify. O NM me trouxe diversos artistas e músicas que me apaixonei (e até um estágio, quem diria).
Mas é claro que um ano praticamente trancada em casa me fez reviver épocas da vida. Duas, em específico: os 10 anos do One Direction e a discografia do RBD entrar para o Spotify fizeram o lado fã aflorar em 2020. Com certeza, esses foram os dois grupos que eu mais tive o espírito de fã louca e matei a saudade ouvindo (muito) todos os álbuns da carreira esse ano “especial”.
Também não posso deixar de confessar que entrei para o universo do TikTok, que tanto critiquei no mundo pré-pandemia. Deixando claro aqui que nunca gravei ou fiz nenhuma dancinha, mas esse aplicativo me trouxe músicas muito boas e que entraram para as minhas favoritas. E sim, precisei até criar uma playlist só com canções do “tic-tac”.
Sem a correria presencial do dia a dia, acompanhei mais meus artistas favoritos e os lançamentos toda sexta-feira. E, apesar do ano mixuruca, foi lançado um álbum melhor do que o outro! Preciso mencionar dos meus favoritos, que mais fizeram a diferença para eu conseguir passar por 2020: Ana Gabriel (a.k.a. minha artista mais ouvida do ano do Spotify) com o primeiro álbum da carreira, “Ana”; blackbear com tão aguardado “everything means nothing”; o EP “In a Dream” do Troye Sivan; o álbum do show ao vivo de Rex Orange County; e o fatídico dia 4 de dezembro com os lançamentos de “Weird!”, do YUNGBLUD, “Wonder”, do Shawn Mendes, e “O Outro É Você”, do OUTROEU, além de muitos outros.
Já as grandes surpresas musicais vieram pela playlist “Descobertas da Semana” do Spotify. O quanto eu devo a esse algorítimo não está escrito, conheci artistas incríveis que entraram para o meu cotidiano, como Agnes Nunes, A melhor voz que ouvi em 2020. A música brasileira em todos os gêneros marcou o ano para mim, desde rap, nova MPB, funk e pagode.
Mesmo ser encontrar os amigos, usei o WhatsApp para muita coisa, inclusive sugerir e pegar sugestões de músicas. Artistas que eu tinha uma certa “preguiça” ganharam outro ponto de vista para mim com algumas indicações: Joji, Jorja Smith e até mesmo o grande BTS foram alguns que eu paguei minha língua e virei fã em 2020.
Como já ficou claro aqui, eu não sou uma pessoa muito sucinta, ainda mais quando o assunto é música e eu posso falar sobre meus artistas e músicas preferidos. Antes de qualquer coisa, também preciso admitir que sou ruim para montar playlists porque sempre quero enfiar o máximo de músicas possíveis, me sinto mal de deixar algumas de fora e quero colocar várias de um artista só. Na primeira vez, coloquei 121 músicas e fiz uma limpa (que foi muito difícil) chegando a 50. Aqui está um pouco do que me ajudaram a passar por esse ano e fez meus minutos ouvido no Spotify mais que dobrarem e chegarem a mais de 79 mil.
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