Playlist: O que nós escutamos ao longo de 2020 #15

Playlist de Final de Ano
Nação da Música

Inicialmente, assim que foi sugerida a ideia de cada membro da Nação da Música elaborar uma playlist, eu não me interessei muito. Sempre gostei de curtir uma fossa musical, consequentemente achei que a minha seleção iria deixar os leitores chorando em posição fetal, o que pra minha surpresa, não vai deixar. Eu também não sou uma pessoa que sempre se propõe a fazer playlists ou escuta-las, gosto de selecionar um artista e ouvir seus álbuns completos. Mas, assim que decido fazer, passo dias elaborando e querendo que aquilo expresse exatamente o que eu sinto no momento, geralmente falam muito sobre mim ou alguma fase da minha vida.

Muitas dessas faixas fizeram parte e me ajudaram em momentos ansiosos, conturbados, de aflição, conforto, saudade e felicidade, sentimentos esses que acredito que todos tiveram/tem independente do cenário atual, mas, pelo menos aqui nesse ser complicado que vos fala, essas emoções se intensificaram com o isolamento. Enquanto eu elaborava, várias pessoas e momentos específicos de 2020 passaram pela minha cabeça. É incrível como às vezes, a música te leva exatamente pra “aquele” lugar, te fazendo reviver sentimentos e lembranças que até então, estavam esquecidos.

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Pois bem, pra começar, a minha lista é bem sincerona, vai do hardcore ao jazz. É uma playlist que vai unir todas as tribos, assim como foi o Norvana. Algumas bandas podem não ser tão conhecidas pelo público, uma vez que fazem parte da cena autoral de Belém (PA), mas vale a pena conferir todas, exalto nomes como Steamy Frogs, Banda Cout, Guitarrada das Manas, Nic Dias, Antes do Erro, Pelé do Manifesto e O Cinza.

Um dos lançamentos desse ano que se fez muito presente na minha quarentena foi a mixtape “O Pequeno Excesso”, da Karen Jonz. Eu não tenho nem palavras pra descrever o quanto esse trabalho mexeu comigo e me confortou em certos momentos, foi como um abraço virtual quando eu não conseguia levantar da cama.

“Fine Line” do Harry Styles também não saiu dos meus ouvidos, curtir uma badzinha ao som de “Falling” foi uma das coisas que mais fiz esse ano. “The New” do Interpol e “Melting” da Kali Uchis também compõe uma sequência tristezinha dessa playlist.

Mas nem só de bad vive Paula, Jaloo e Heavy Baile chegaram pra me alegrar e me fazer relembrar os rolezinhos de carnaval. Ouvir essas faixas enquanto montava a minha lista me levou para o meio de uma imensa aglomeração, com meu copinho de cerveja, com a mais sincera felicidade ao lado dos amigos que eu gosto.Também, como uma boa regueira, ouvir “White Witch” e “Blessing” me fez reviver o bom e velho reggae de todo domingo.

Pra finalizar, preciso citar uma das mulheres que mais me identifico e venho acompanhando atualmente, Miley Cyrus. Apesar de esse ano ter sido muito cruel com todos nós, ele me trouxe muitas mudanças, etapas alcançadas e muito autoconhecimento, “Midnight Sky” se encaixou bastante nessa fase da minha vida de redescobrimento e independência, cantar “i was born to run, i don’t belong to anyone” no chuveiro foram cenas bem frequentes por aqui.

Nomes como Willow, Karol Conka, Kings of Leon, Jorja Smith, Emicida e Djonga também são encontrados na playlist, ela foi feita para ser escutada na sequência. Espero que curtam!

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Paula Figueiredo
Paula Figueiredo
Jornalista que escuta rock triste e chora pelos cantos