2020 foi um ano completamente maluco pra todo mundo, certamente. Acredito que minha relação com a música foi na mesma onda – em questão de quantidade – da maioria das pessoas, sendo importantíssima para lidar com a situação desesperadora que o mundo viveu e ainda vive. Minha playlist reflete bem isso pra mim.
A música foi fundamental em diversos momentos durante esse ano: desespero, alívio, aprendizagem, autoconhecimento, inovação. Praticamente toda situação vivida foi acompanhada – ou acompanhou – uma caixa de som com volume alto, ou fones de ouvido.
Como sempre, foquei massivamente em músicas nacionais. Tanto em sons que já conhecia quanto novidades pra meus ouvidos. Do rap ao hardcore, passando pelo reggae e pela bossa.
Na minha playlist, estão bastante presentes algumas das minhas fases musicais de 2020: ouvi muito os primeiros álbuns do Charlie Brown, conheci a Pense – pra mim, a melhor banda do underground brasileiro atualmente –, e o artista que sempre gostei, mas passei a admirar muito, muito, muito: Froid.
Além desses, não podia deixar de ter Braza, banda que é uma das minhas maiores referências, não apenas musical. Pra quem não sabe, três dos quatro integrantes do Braza formavam – com mais um – o Forfun, que também levo comigo a qualquer lugar e marca presença na playlist.
Tem também bastante rap. Djonga, BK, Black Alien, Don L, Marechal… Acredito que esses caras são importantíssimos pro maior conhecimento de uma realidade que não é minha. Justamente por isso, acabo aprendendo significativamente sobre várias questões que, se eu não os ouvisse, provavelmente nunca refletiria nem teria total acesso sobre.
Quero destacar aqui a música independente local. Eu, da Zona Norte do Rio de Janeiro, vejo como fundamentais a divulgação e as oportunidades dadas a artistas da sua região que ainda estão começando suas carreiras e, obviamente, passam por inumeráveis dificuldades nesse meio. Representando a cena independente daqui, estão na playlist Troá, Aquino e a Orquestra Invisível e Dois ou Dez. Conheçam.
Confira essa mistura louca de um monte de coisa diferente, que deve – ou não – fazer algum sentido, no player do Spotify ao final dessa publicação.
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