Entrevistamos Filipe Ret sobre próximos passos da carreira pós Lollapalooza Brasil

Filipe Ret
Foto: Sant / Divulgação

O rapper Filipe Ret se apresentou no final da tarde deste sábado (25) no Lollapalooza Brasil, marcando não apenas por ser sua estreia no festival, pelo Palco Adidas, mas também por ser mais um representante da cena do rap brasileiro a integrar o line-up do festival.

A Nação da Música conversou com o rapper sobre a importância do show no Lolla para sua carreira e para a cena, além de seu último lançamento “Deus Perdoa” e o que podemos esperar a respeito de novas parcerias para esse ano.

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Entrevista por Natália Barão
————————————– Leia a entrevista na íntegra:
Você tocou nesse sábado (25) pela primeira vez no Lollapalooza Brasil. O que você tem a dizer sobre o show?
Filipe Ret: Cara, eu achei maravilhoso! Vibe incrível, Sol, é muito bom tocar em festival com a luz do dia, eu me amarro. E a gente ainda pegou uma partezinha da noite, então eu achei perfeito, maravilhoso. A vibe da galera também muito na pressão, vieram nas rodas, pularam pra caralho, então eu acho que poder trazer o rap também pro Lolla também foi incrível, trazer músicas com o Poze do Rodo, MC Maneirinho pra tocar comigo, que é o nosso artista da “Nada Mal” junto com a Anezzi, e que são do nosso selo. Então é ver a cultura sendo fomentada mesmo e crescendo, acho que tem uma importância gigante pra minha vida, pra minha carreira, assim como pra do nosso baterista, nosso baixista, nosso DJ poder estar aqui. Então tudo isso é maravilhoso, trazer a nossa equipe pra trabalhar e aprender num lugar desses, acho que isso é muito foda. Essa conexão com o público em festival, como a música gira, transforma e motiva, faz as pessoas chorarem e torcerem, isso é muito gratificante.

Você comentou do selo, de trazer o rap pro Lolla, e você traz o trap também muito nas suas músicas. Como você observa o cenário do trap brasileiro hoje?
Filipe Ret: Eu falo rap, mas eu considero trap também, acho que é uma coisa só: é o rap. Um talvez seja mais moderno, o outro mais clássico, digamos assim, mas acho que é tudo rap, acho que não tem muito essa diferenciação não. 

Recentemente, você lançou uma música nova chamada “Deus Perdoa”, que acho que foi a primeira inédita desde o seu álbum “Lume”. O que esse single pode dizer sobre sua nova era e o que vem por aí em 2023? Fechou o ciclo de “Lume” ou ainda continua?
Filipe Ret: Uma boa pergunta essa, pergunta avançada (risos). Eu acho que ela começa já um outro ciclo, sabe? Acho que “Lume” se fechou no disco e esse já é o novo do próximo disco. De agradecimento também, mas de cultura. É muito sobre a cultura, eu tô muito nesse momento de entender a nossa cultura como um todo, que abrange tudo, todas as minhas fases anteriores, entende? Acho que hoje o importante é a nossa cultura estar forte, com todas as contradições e todas as polêmicas, tudo faz parte da nossa cultura: o cordão de ouro, a camisa de time, a ostentação, a putaria, o lobby som, o carro importado; tudo isso é a nossa cultura, e as pessoas têm que respeitar a complexidade e a modernidade dela.

Seu último álbum teve muitas parcerias, uma delas com a Anitta em “Tudo Nosso”, que foi um grande sucesso, você ganhou o prêmio “Álbum do Ano” pelo Prêmio Multishow no ano passado, e eu vi você já foi até confirmado no novo álbum do Derek. De parcerias, o que podemos esperar pra esse ano? Mais alguma com a Anitta?
Filipe Ret: O Derek já confirmou meu som no disco dele? Ele não me falou nada (risos), mas pode ser que sim, eu amo o Derek! Têm parcerias por vir sim, parcerias com mulheres do pop, que eu não vou falar o nome agora…

Nem uma palhinha? (risos)
Filipe Ret: Ah, eu não posso, mano (risos). Se eu desse uma palhinha seria muito pornográfico no momento (risos). Mas vai ser daora! 

(risos) Tudo bem! Eu vi ainda que você vai fazer uma turnê na Europa agora em abril, certo? Quais são suas expectativas?
Filipe Ret: Cara, eu tô muito ansioso, porque eu acumulei todos os discos dos 10 anos da minha carreira e eu nunca fui pra Portugal. Então tem fã lá que vai querer ouvir desde o primeiro CD até o último; vai ser difícil contemplar todo mundo porque é muita música e muita demanda acumulada em Portugal, por isso que são quatro shows lá. Mas vamos ver, eu estou com expectativas e acho que vai ser daora!

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Bem, muito obrigada, Filipe, muito sucesso nesse ano!
Filipe Ret: Obrigado você!

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi