Entrevistamos Garrett Nickelsen, do The Maine, que se apresenta no Brasil em Maio

O The Maine volta ao Brasil entre os dias 02 e 07 de maio com a 8123 Tour e o Nação da Música teve a oportunidade de entrevistar Garrett Nickelsen. O baixista falou sobre o acústico, o DVD gravado em São Paulo e o que os fãs podem esperar dos shows por aqui.

Entrevista por Nelson Laboissiere

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Nação da Música: Já são quatro álbuns desde “Can’t Stop, Won’t Stop” (2008). Como vocês avaliam a evolução da carreira de vocês e as mudanças na música mundial?
Garrett: Eu sinto que nós tivemos um agradável fluxo de mudança. Cada registro foi algo um pouco novo, mas sempre soou como “nós”. Nós sempre apreciamos as bandas que não deixam que os outros ditem o tipo de música que eles querem fazer. Várias bandas fazem um certo tipo de música porque eles sentem que é o que as pessoas querem ouvir, mas não é isso que a música é sobre. É sobre aprender e explorar novas formas de fazer arte. Eu sinto que nós nunca vamos mudar essa maneira de pensar e vamos continuar a fazer a música que queremos.

NM: Como foi trabalhar com Brendan Benson do Raconteurs na produção de “Forever Halloween” (2013)? Algo diferente na gravação desse novo disco, o segundo feito de forma independente?
Garrett: Brendan é um dos caras mais legais e um dos melhores músicos que já tivemos a oportunidade de trabalhar. Ele nos passou muita confiança para gravar um álbum ao vivo e em fita. Ele não fez muitas mudanças nas músicas, mas ele transformou as músicas para o mais forte que elas poderiam ser. A maior diferença foi a gravação ao vivo, com todos juntos em “Forever Halloween”.

NM: Vocês cresceram e o som do The Maine mudou ao longo dos álbuns. As influências da banda também mudaram?
Garrett: Acredito que as nossas influências estão sempre mudando. Estamos constantemente procurando por novas músicas para explorar e aprender com elas. Eu acho que é possível ouvir um pouco de nossas maiores influências em cada álbum, mas eu acho que cada uma continua soando como o Maine.

NM: Como surgiu a idéia para “An Acoustic Evening With The Maine…”?
Garrett: Ela surgiu por causa do EP acústico que gravamos. Nós sempre tivemos vontade de fazer um turnê acústica, mas não sabíamos quando fazer. Acabou sendo o timing perfeito e uma turnê muito divertida.

NM: Como é a recepção dos fãs brasileiros? Algo diferente do resto do mundo acontece no Brasil?
Garrett: Devo dizer que os fãs brasileiros são alguns dos mais maneiros/insanos/melhores fãs na Terra para nós. Sempre temos uma ótima experiência por aqui. Gostaria de poder voltar mais vezes.

NM: Essa receptividade dos fãs brasileiros, influenciaram na escolha de São Paulo para o DVD “Anthem For A Dying Breed”? Planos para um próximo registro audiovisual?
Garrett: Os shows em São Paulo sempre são insanos, na melhor maneira possível, então não foi uma decisão difícil escolher a cidade para o DVD. Foi também o mais longo set que nós tocamos, então foi uma ótima apresentação para pegar várias canções para o filme. Nós acabamos de disponibilizar online um documentário sobre nossa turnê acústica. Foi filmado no Arizona, na nossa cidade natal. Foi uma turnê maravilhosa e nós pudemos experimentar várias versões diferentes de nossas músicas. Então, vai ser uma experiência diferente também para quem assistir nosso primeiro DVD.

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NM: O que os fãs podem esperar das apresentações de vocês no Brasil? Podem adiantar alguma coisa? Deixe um recado pra eles!
Garrett: Eu acho que eles podem esperar um show poderoso com várias músicas que eles querem ouvir. Nós estamos tocando algumas faixas que nunca apresentamos por aqui antes e, também, algumas versões diferentes de algumas músicas. Mal posso esperar para chegar ai e estar com pessoas tão legais!! Até breve!

O The Maine se apresenta, respectivamente, no Rio De Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba nos dias 02, 03, 04, 06 e 07 de maio. Saiba mais detalhes de cada show aqui.

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