#VCnaNM: Mauricio Cid (“Não Salvo”), conta como foi o show do Molejo em 2013

Assim como Rodrigo Fernandes (Jacaré Banguela), e Ana de Cesáro (Tá e Dai?), Mauricio Cid (Não Salvo) também entrou na nossa onda e mandou um depoimento contando como foi o melhor show da sua vida. Confira:

“Não foi em nenhum festival internacional, apesar de já ter ido em três vezes Rock in Rio, uma no Lollapalooza e duas no SWU, além de vários carnavais em Salvador da vida. O show que mais me marcou sem dúvida nenhuma foi durante uma festa da USP em 2013 com a melhor banda que já existiu nesse planeta, o Molejo, conhecido entre muitos como Molejão.

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De cara consegui uma pulseira mágica dada por um leitor do blog que me viu por lá e que me concedia poderes mágicos para conseguir qualquer tipo de bebida. Com 5 copos nas mãos e que misturavam bebidas que não se misturavam, lá pelas 4 da manhã ouvi aquela voz de anjo de um dos melhores cantores que já ouvi na vida: Andersão. Foram 3 horas de “Te ganhei no paparico”, “Samba rock do Molejão”, “Brincadeira de Criança” e covers de outras bandas menores como Beatles e Nirvana, com uma pronuncia em inglês que jamais havia ouvido antes. Provavelmente proveniente de alguma parte escondida da Inglaterra.


O show foi todo cantado em cima de um trio elétrico e os músicos revessavam entre seus instrumentos e goles em uma garrafa com um liquido transparente que pela cara de cada componente ao beber, não era água. Depois de já ter bebido quase a mesma coisa que os integrantes tomei coragem e fui até o camarim, onde ganhei uma placa de madeira autografada por cada um dos integrantes e abraços suados héteros de cada daquelas lendas da música. Resultado, um dos melhores dias da vida”

 

Quando perguntamos sobre o que ele gosta de ouvir, Mauricio respondeu: “Eu só escuto pagode anos 90, as vezes um sertanejo da mesma época. Não gosto de mais nada. Sei as músicas da moda, escuto na rádio, acompanho em inglês, fingindo que sei as partes rápidas  mas na verdade só fico embolando a língua e cantando baixinho algo que não faço a menor ideia. Mas quando toca um Raça Negra, um Molejo, um Só Pra Contrariar, ai sim encho o pulmão pra cantar com todas as letras cada uma dessas maravilhas musicais de grandes gênios incompreendidos da minha época.”

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Redação
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