Entrevistamos Pabllo Vittar sobre “Não Para Não”, parcerias e nova turnê

Pabllo

Na última semana, Pabllo Vittar presenteou os fãs com o segundo álbum de sua carreira, chamado “Não Para Não”. Além das participações especiais de Urias, Ludmilla e Dilsinho, a cantora trouxe também uma grande mistura de elementos e sons brasileiros, que vão desde o tecnobrega, passando pelo forró até o pagode. Isso sem deixar de lado sua veia pop, é claro. A resenha completa do trabalho pode ser conferida aqui.

A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com a cantora sobre como foram as gravações do disco em Los Angeles, o que a influenciou musicalmente desta vez e também sobre a próxima turnê dela, que começa no mês que vem.

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Entrevista por Marina Moia.

———————————————————————————— Leia a íntegra:
Olá, Pabllo! Como você está?
Pabllo: Hey, baby! Ainda estou um pouco abaladinha depois deste primeiro turno das eleições [A entrevista foi feita no dia seguinte, segunda-feira]. Difícil…

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Mas vamos falar de coisa boa hoje, pra espantar essa energia ruim!
Pabllo: Isso! Vamos falar de disco, clipe novo, ufa!

Bom, antes disso tudo, das eleições, você divulgou seu novo disco “Não Para Não”, com clipe novo, tudo muito animado e divertido. Parece até que prevendo que o final de semana seria difícil. Olhando de fora, dá pra perceber uma recepção muito boa dessas músicas novas. Pra você, como tem sido a resposta dos fãs até agora?
Pabllo: Menina, to muito feliz! Feliz pra caramba! Felizona! A gente está trabalhando nesse álbum já faz um ano e foi bastante conturbado porque eu estava fazendo muitos shows e tive que dar uma parada pra dar um foco maior pro álbum. Mas olha, valeu a pena! Porque está lindo e eu estou muito feliz que o pessoal tenha abraçado e recebido com bons ouvidos.

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Dessa vez o disco foi gravado em Los Angeles! Como foi a experiência? A mudança de ares refletiu no álbum como um todo?
Pabllo: Quando eu gravei “Vai Passar Mal”, eu gravei tudo picado. Duas músicas gravei em Minas, depois em São Paulo, depois fui pro Rio, enfim, eu gravava música onde dava! Mas nesse segundo álbum a gente buscou fazer diferente, juntamos e levamos a equipe inteira pra Los Angeles.

Ficamos lá igual um confinamento, numa casa… que era muito bonita, com piscina, tudo lindo! Mas estar em Los Angeles acredito que influenciou no álbum porque lá é muito calor, muito feliz, muito bonito! Eu acordava todo dia muito feliz pra ir gravar, sabe? Dai os momentos que a gente teve em estúdio, com meu preparador vocal Diego Timbó, que fez as vozes mais graves do álbum, uma diferença entre os dois discos. Estou muito feliz com essas diferenças!

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Mas, mana, LA é uma vibe que não acaba! Fiquei passada! Era minha primeira vez lá e eu amei muito.

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Como você escolheu as colaborações desse disco dessa vez? Temos Urias, Dilsinho, Ludmilla… Como foi trabalhar com eles?
Pabllo: Foi um amor trabalhar com todos e eu sou fã de todos! Dilsinho eu já conhecia, a música dele, mas só o conheci pessoalmente no ano passado num programa de TV que a gente foi. A gente acabou cantando junto nesse programa e fiquei como né? Ele é um princeso do pagode, menina! Fiquei apaixonada por ele! Ele é muito fofinho. Tem uma voz linda. Falei “a gente tem que cantar junto!” dai mostrei a demo pra ele, ele ficou doido, aceitou gravar comigo e fiquei muito honrada pela parceria.

A Urias é minha amiga há muito tempo e me acompanha desde “Open Bar”, inclusive está no clipe. É muito bonito ver como a gente cresceu, tudo que conquistamos. Eu cresci e agora to tendo a oportunidade de ver ela crescer também e soltar a voz. A nossa música fala disso, de amizade, como é importante apoiar as pessoas que estão com você desde o começo. Ninguém consegue nada sozinho! Se você não apoia as pessoas que te apoiaram, você vai apoiar quem?

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Eu sou fã da Ludmilla desde que ela era MC Beyoncé! “Não olha pro lado, quem tá passando é o bonde”! Eu já dançava horrores. Eu queria fazer uma música com a Lud há muito tempo, acho que desde o ano passado. Eu falava assim “vou esperar a hora certa, uma hora essa música vai sair!”. Chegou “Vai Embora”, mostrei a demo pra ela quando a gente estava fazendo shows juntas num lugar, e ficamos conversando no hotel, jogando conversa fora. Eu a chamei pra fazer a participação e ela aceitou sem nem ouvir nada!

A Ludmilla é assim! Melhor pessoa que tem nesse Brasil é a Ludmilla. E eu pude conhecer dois lados dela que eu não conhecia. O lado pessoa e o lado compositora, porque ô mulher que escreve! Ela é maravilhosa! Ela que fez a parte dela na música e deu o brilho carioca, bem forte, babado.

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Eu estou viciada em todas as músicas, mas as que tem participações tem um lugarzinho especial no meu coração.

Tem um gostinho a mais né?
Pabllo: Sim! Tem os amigos, que estão compartilhando todas as emoções ali.

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Podemos dizer que hoje em dia você é a rainha das colaborações e parece que você já colaborou com todo mundo! Mas a minha pergunta é: tem alguém com quem você gostaria muito de trabalhar?
Pabllo: Ultimamente tem sonhado muito com um feat com a Rosalía! Não sei se você conhece, mas é uma cantora nova agora que está bombando pra caramba. A voz dela é incrível! O Bomba Estéreo, que é uma banda latina também.

Mas a nível Brasil, eu tenho sonhado com um feat com BaianaSystem, que eu sou fã pra caramba! Eu bebi muito da fonte deles pra ter essas referências do pagodão baiano pro álbum. Com o Psirico, gostaria de fazer também! Eu amo o Márcio Victor, amo a música dele! É uma galera muito talentosa, mas sempre busco pelo Brasil alguém pra fazer um feat, alguém que eu goste real. Porque quando você gosta, se identifica com o ritmo, a música sempre vai ficar mais genuína e mais babado.

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Os videoclipes desse disco, “Problema Meu” e “Disk Me” são bem diferentes, mas ao mesmo tempo tudo orna muito com o disco, agora que podemos ouvi-lo. E você também está cada vez mais evoluindo na qualidade desses trabalhos. Quão envolvida você é nos clipes, nessas criações audiovisuais? Ou você deixa mais nas mãos dos diretores/diretoras?
Pabllo: Não, não, não, nossa, mana, eu sou muito envolvida em tudo! [risos] Eu já chego no diretor com a ideia. Em “Problema Seu”, por exemplo, eu sempre quis ser espiã. Cheguei n’Os Primos, que são os diretores que trabalharam comigo há um tempo, e falei assim: “quero ser espiã! Quero bater em alguém” [risos].

Foram dois dias de gravação, dei meu sangue, e sempre estou buscando referências de coisas que eu gosto. Tanto que na época de [gravar] “Disk Me”, a referência que eu dei foi da Lana Del Rey, no clipe de “Blue Jeans”. Depois olha os dois clipes e compara. O clipe dela é em preto e branco, mas tem muito disso de beleza, estou sofrendo, mas estou bonita. Eu me amo, sem descer do salto.

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Eu quis passar essa mensagem porque ao ouvir a música você já lembra de pelo menos um contatinho ali da agenda que já fez você chorar! Mas a gente tem que lembrar que temos que nos amar primeiro. E depois tentar amar alguém.

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Aproveito para te parabenizar pelas indicações ao Grammy Latino e aos EMAs! Como foi receber essas notícias? Passa um filme na sua cabeça?
Pabllo: Obrigada. Sim, passa muito! Porque eu não ganhava nada nem quando era criança, no bairro…

E agora está concorrendo a prêmios internacionais!
Pabllo: Sim! Não vou mentir. Na hora do Grammy eu falei assim: “Gente, eu me senti uma Beyoncé!”. Mas quando a Beyoncé foi indicada pela primeira vez, sabe? O que mais me dá alegria é saber que pessoas como eu, que vieram de baixo, podem sim sonhar e concretizar os seus sonhos. Eu falo isso pra todo mundo. Pras meninas que estão cantando também, que são Drags, para as que não são Drags, mas estão começando.

Todo mundo pode sim sonhar e concretizar esses sonhos. Deus não colocou a gente na Terra pra perder, meu amor! Foi pra arregaçar as nossas mangas e nunca deixar de sonhar. Agora, se ganhar ou se não ganhar, vou ficar feliz do mesmo jeito! [risos]

Quais são os próximos passos agora depois desse lançamento de disco? Turnê? Mais clipes? O que você tem planejado e que pode nos contar?
Pabllo: Eu estou preparando a turnê já, que vai começar no dia do meu aniversário, no dia 01 de novembro agora! Eu acho legal ser no dia 01, porque pra quem não sabe, é o Dia de Todos os Santos. Então escolhi esse dia pra começar a turnê, que vai começar aqui em São Paulo.

A turnê vai estar incrível, bem dançante, toda cool, com setlist nova. Eu vou botar todas as músicas que a gente já tem, então vai ter do álbum antigo, vai ter do álbum novo. Todas as coreografias por Flavio Verne. A gente está trazendo várias inspirações de fora, visualmente falando, os efeitos especiais, quero fazer com que os fãs se sintam no clipe mesmo. Então a turnê vai ser bem legal e eu estou muito ansiosa!


Gostaria de mandar um recado para os leitores do Nação da Música e pros Vittar Lovers?
Pabllo: Só tenho a agradecer o carinho de todos vocês, o espaço que vocês me dão, e os fãs que sempre apoiam nosso trabalho e consomem a nossa música. Aqueles que acreditam na gente e na nossa mensagem. Muito obrigada e até a turnê!

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Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.