Entrevistamos Carol Biazin sobre a repercussão de “Tentação”

Carol Biazin
Foto: Lana Pinho / Divulgação

Após o lançamento de seu primeiro álbum “Beijo de Judas” em novembro de 2020, o último single divulgado por Carol Biazin foi “Tentação”, em maio deste ano, que tem parceria com Luísa Sonza. O clipe da faixa gerou polêmica na internet por mostrar as cantoras contracenando como um casal que “se deixou cair na tentação”, com direito inclusive a um beijo entre as duas.

A Nação da Música conversou com Carol Biazin sobre as gravações de “Tentação” com Luísa Sonza, a repercussão do clipe e os próximos passos das divulgações de “Beijo de Judas”.

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Entrevista por Natália Barão
————————————– Assista à entrevista:

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————————————– Leia a íntegra:
Oi Carol, tudo bem? Como você está?
Carol Biazin: Tudo bem! E você?

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Tudo bem também! Tá frio por aí? Aqui tá um pouquinho
Carol Biazin: Então, tava frio, mas agora como você pode ver eu estou banhada em sol aqui na janela de casa, que tá muito sol, então eu tô bem aquecida. Agora tá suave.

Você tá em São Paulo?
Carol Biazin: Tô em São Paulo.

Ah, eu também!
Carol Biazin: É então, tá uma bagunça o tempo, né.

Sim, é aquele solzinho de inverno, né?
Carol Biazin: É o sol de inverno, por isso eu tô aguentando ficar aqui

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Eu também, já tomei banho, já me esquentei, e é sobre isso. Bom, vamos começar a entrevista! No começo de maio, você lançou “Tentação”, com a Luísa Sonza, gerou uma baita de uma polêmica, e eu queria saber como você está lidando com a repercussão agora que só o clipe já tá com 4.200 e poucos milhões de visualizações (eu acabei de checar)
Carol Biazin: Ai que massa, bateu 200 agora! Eu tinha visto ontem e você me atualizou agora das views. Então, eu lembro que quando a gente tava pra lançar “Tentação” eu tinha falado “ah gente, vai ter muito hate, não é possível”, porque assim, a gente tá tão acostumado quando tem esse tipo de coisa, ainda mais com a Luísa, e ela falou “ah, vamo nessa, bora aí”. Só que foi muito massa porque a gente se deparou com muito comentário massa, sabe? A galera realmente entendeu a mensagem do clipe, e no final das contas eu achei que repercutiu muito bem, por mais que tenham os comentário sem noção e tal, que eu até tento dar uma risada disso.

Mas no geral eu achei muito massa, a galera realmente abraçou e tá curtindo a música, a galera que chegou e que não me conhecia ainda também ficou, então eu tô muito feliz com a repercussão, sério, de verdade.

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Ai que bacana! Eu adorei o clipe, achei lindíssimo, a fotografia maravilhosa. E eu queria saber como é que surgiu o conceito do clipe.
Carol Biazin: Cara, a gente sempre pensa tudo muito junto, mas eu devo muito ao Fernando, que é o diretor criativo. Ele tem trabalhado comigo desde o álbum “Beijo de Judas”, desde o comecinho de tudo, e em “Tentação” não foi diferente. Ele veio com algumas ideias e juntou com o diretor também, o Mário e o Denis, eles também a gente vai batendo referências, e eles têm um bom gosto absurdo, então eu confio muito neles com isso assim de fotografia, de cenário, de direção de arte e tudo mais.

Não teve nenhuma referência específica, muita gente pergunta qual foi a referência, mas esse realmente não teve. A gente foi meio que pela estética, pelo que a gente tava achando bonito, e o que a gente mais pensou era “pô, tem que ser um clipe pop, mas tem que ser também um clipe que conversa muito com a Carol”, porque por mais que seja pop, são pops diferentes, e a gente queria muito casar os dois universos, meu e da Luísa. Aí a gente trouxe um estética meio pop, mas que ao mesmo tempo tem um indiezinho no fundo, um conceitozinho com a maçã, com o arco e flecha, então a gente trouxe essas paradas.

Não, total, a parte do arco e flecha eu achei incrível. E os figurinos também, eu acho que os dois, tanto o seu quanto o da Luísa dizem muito sobre os estilos de vocês duas.
Carol Biazin: Sim, total! Eu sou muito menininha inocente, a Luísa já é aquele mulherão hahaha

Hahaha pessoalmente, o meu estilo casa mais com o seu, inclusive eu adorei a sua bandana.
Carol Biazin: É, eu coloquei aqui, minha filha, porque a hora que eu abri a câmera eu falei “não vai dar não, vou lá pegar a minha bandaninha”

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Imagina eu então! O meu plano era ficar de boné hoje, sabe, mas aí eu falei “não, não posso, né, mais profissional”.
Carol Biazin: Ai mas tá tudo bem também, boné é tudo. A gente pega o boné e tá tudo certo.

Mas então, ainda sobre o clipe, como que foi a participação da Luísa no conceito do clipe? Tipo, ela participou da criação, ou você chegou com a ideia pronta pra ela, e ela só topou?
Carol Biazin: Na verdade, eu não pensei realmente nesse roteiro de “Tentação”, eu geralmente tô sempre pensando junto. O primeiro que a gente recebeu, nos ligamos e trocamos ideia, mas a gente não tinha amado tanto, então a gente tentou fazer um roteiro eu e ela no bate papo. Só que tem toda uma burocracia, a gente tem que entender o tanto de locação que vai ter e tal, e a minha ideia e da Luísa já tava estourando todo o budget que a gente tinha hahaha.

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Aí os diretores vieram com essa ideia de ser um ambiente só, e no final acabou sendo em dois, a gente conseguiu fazer mais umas diárias. Mas a Luísa fez super parte, tudo que eu recebia eu mandava pra ela também, pra equipe dela, e a gente falava “ah, isso aqui eu gosto, isso aqui eu não gosto”, e até na hora de gravar mesmo as cenas a gente foi mudando conforme fomos gravando porque a gente imagina uma coisa na cabeça e na hora que você chega pra gravar tá diferente, então o clipe foi virando outras paradas. Mas a gente fez tudo muito junto

E eu preciso falar sobre o beijo de vocês duas, que causou muita polêmica, e eu vi na nota mandada pela assessoria que você comentou um pouco como foi o clima pra gravação o beijo, que acho que foi o primeiro de vocês duas num clipe das duas, certo? Como foi isso?
Eu achei que ia ser muito pior, confesso que eu falei “cara, acho que não vou conseguir fazer isso, vou amarelar” porque vai estar todo mundo me olhando, e eu odeio beijar em público, minha namorada sabe que eu sou aterrorizada com isso. Aí eu vou lá fazer um clipe logo beijando a Luísa Sonza? Mas como a gente chegou gravando, não chegou já beijando nem nada, então foi super progressivo o negócio.

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De pouquinho em pouquinho a gente foi fazendo as cenas, então foi suave. E a gente se zoava, brincava, e foi ficando tranquilo no final das contas. Mas a minha maior preocupação era do beijo ficar feio, mas na hora que a gente viu o take eu já fiquei tranquila e falei “ai tá lindo”.

Mas impossível o beijo ser feio, vocês duas são maravilhosas hahaha
Ah mas sei lá, vai que, né. A gente não sabe hahaha

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Não, mas beijar feio é uma preocupação real
Ia ser uó, eu falei “gente, isso aqui é o ápice do clipe, se for feio, acabou o clipe” hahaha

É verdade, mas deu tudo muito certo, da minha parte pelo menos, eu achei maravilhoso. E o beijo justamente causou muito rebuliço com as pessoas: você acabou de falar que teve boa parte de recepção positiva, mas sempre tem aquele hatezinho. E eu queria saber o que você enxerga que esse beijo entre vocês duas representa pros artistas LGBT+?
Eu acho que primeiro, a Luísa tem uma carreira gigante, o alcance dela é bizarro, e ter ela se assumindo ainda dentro desse clipe, foi um ato de muita coragem dela porque a gente sabe como as pessoas são na internet e como as pessoas duvidam da sexualidade da outra. E essa foi uma coisa que a gente comentou “pô, pode acontecer, mas a gente vai ter que passar por cima disso porque você é assim. Não tem como você questionar e ter que explicar por que você é assim. Isso não existe”. E foi um momento de questionamento, porque por mais que o clipe seja sensual e tudo mais, eu enxergo ele muito como uma parada de libertação: seja livre, beija quem você quiser.

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E foi isso que eu falei quando a galera entendeu a mensagem, eu vi que muita gente comentava falando “me senti representada, queria muito ter tido um clipe assim quando eu tava me descobrindo e tava entendendo o que eu era”. E eu também me senti assim representada porque eu também não tive esse tipo de representação quando eu era mais nova, quando eu era adolescente. E realmente faz toda a diferença, a gente não vê beijo entre duas mulheres e entre dois homens com frequência em TV, em clipe de música e tudo mais, mas em compensação a gente tem um monte de casal hétero sempre sendo representado, e ninguém vê problema nisso.

Muito dos comentários que vieram e falam que é “crítica”, eu entendi que tem sim muito dessa coisa do preconceito, que ficam incomodados realmente de ser duas mulheres ali se beijando, mas eu também fico “pô, se incomodou, eu tô fazendo alguma diferença, então tá tudo bem”. Mas no final é sobre libertação, e eu realmente acho que cada vez mais a gente tem que tratar isso com naturalidade, porque é natural. Não tem que chocar porque são duas mulheres; pode chocar por ser um beijo bonito, mas não por serem duas mulheres. Mas a gente sabe que chocou por isso também.

E “Tentação” é uma das faixas secretas do seu álbum “Beijo de Judas”, e eu queria saber como que surgiu essa ideia de faixa secreta. Porque já teve o “Rolê”, com a Gloria Groove, “Tentação” e “Raio-X”, que eu vou te perguntar em seguida, mas primeiro vamos nesse conceito de faixa secreta, como surgiu isso?
Cara, então, eu não queria lançar o álbum de uma vez, Eu tinha feito uma reunião e falei “cara, eu amei todas as músicas, não sei como eu vou fazer porque eu queria realmente trabalhar com clipe”, porque a gente sabe o quanto o clipe soma dentro de uma música hoje. E o consumo da música tá tão imediato, a gente tá devorando músicas, e quando você vê a galera já quer mais e mais.

E eu pensei “não tem condição de eu fazer um álbum inteiro e dar assim de bandeja”; eu pari um filho durante um ano inteiro pra fazer isso. Então eu fiquei muito encucada com isso, joguei isso em reunião e o Pedro Dash, que é um dos meus produtores, falou “pô, tem um formato que a gente queria fazer pra fulano de tal, mas acabou caindo, e é assim faixa secreta: a galera consegue ver mas não consegue clicar”. E eu falei “daora, mas qual é a certeza de que isso vai funcionar?” porque eu nunca tinha visto isso no Spotify, na Deezer; eu vi, se eu não me engano, na Apple Music essa coisa de faixas escondidas, mas nas outras plataformas eu não lembro de ter visto. E aí a galera foi fazendo reunião com plataforma por plataforma, porque não era só subir a música no geral, tinha que realmente conversar um por um pra ter certeza que todas as músicas que a gente queria que tivessem apagadas realmente estivessem, porque senão ia cair por terra todo o nosso planejamento. E a gente divulgou isso pra galera, que ia acontecer, iam ser faixas escondidas, e eu ficava pensando “nossa, e se der errado?”.

Eu lembro no dia do lançamento chegaram e falaram pra mim assim “então, tem uma chance de na plataforma tal não subir na mesma hora, ou vai ficar ali por uns 10 minutinhos e depois apaga”, e eu fiquei “como assim 10 minutinhos? Não vai dar não, vocês estão calmos com isso”, e eu comecei a ficar nervosa. Mas aí quando saiu, eu olhei plataforma por plataforma pra ver se tava tudo certo, aí meu coração ficou aliviado. Porque é a primeira vez que foi feito, se eu não tô enganada, é um case pra Universal também, então agora o artista que quiser fazer, fique livre porque sabe que dá certo hahaha eu já fui testada.

Já tem o selo Carol Biazin de aprovação hahaha. E sobre “Raio-X”, inclusive eu tava ouvindo o seu álbum quando eu tava me arrumando pra gente conversar, e eu fiquei frustrada mais uma vez que não tinha “Raio-X” ali. Então o que você pode me adiantar do lançamento dessa faixa?
Então, na real a gente quer trabalhar ainda mais “Tentação”, aproveitar bem o tempo. Eu tinha na minha cabeça que ia ser por agora, que ia ser um mês de diferença pra “Tentação” e a gente ia lançar “Raio-X” pra terminar de lançar o álbum, mas agora a gente tá querendo dar uma trabalhada melhor em “Tentação”, realmente trampar o single. E “Raio-X” ainda tá sem data de lançamento, tá em stand by. Se eu tivesse um spoilerzinho eu até te dava, mas eu realmente não sei. Eu posso falar que não vai acontecer nada disso que eu falar. Mas a gente tá tentando correr atrás disso, ainda falta gravar clipe, falta resolver várias paradas.

Ah, então vai ter clipe?
Vai ter clipe, vai ser um single sim, isso aí eu posso te confirmar. É a minha preferida do álbum de longe, e consequentemente sem querer ela acabou ficando por último.

Tem algum motivo especial pra ser a sua preferida?
Não sei, essa música eu realmente escrevi sobre o meu relacionamento, a minha vida, a minha experiência. Então acho que ela é muito sobre mim e sobre a minha namorada, e eu acabei gostando muito dela porque foi muito verdadeiro tudo que eu escrevi, aí eu acabei me identificando muito com ela, foi mais por isso. E acho que a galera vai achar massa também porque ela é uma música acústica, e todo mundo sempre quis que eu fizesse isso e eu também sempre tive a vontade de fazer. E “Raio-X” foi assim. E ao mesmo tempo que eu acho ela uma música super povão, acho que ela é diferente, sabe.

Ansiosa haha. E sobre “Beijo de Judas”, o álbum sucesso total, já ultrapassou mais de 10 milhões de streams só no Spotify, e eu queria saber como você compara a Carol e antes de “Beijo de Judas” e de depois?
Acho que eu tive mais maturidade pra fazer esse álbum e eu entendi que eu sou capaz de transitar em vários lugares. Antes de “Beijo de Judas” acho que eu me limitava muito a uma parada só porque, sei lá, eu tinha medo de ser taxada como artista perdida que não sabe o que quer. E em “Beijo de Judas” acho que eu me joguei muito mais em relação a letra e melodia. E a minha cabeça também tá diferente em relação a como tratar a minha música, sabe?

Eu entendi os processos que eu preciso passar, esperar, e que o tempo das coisas precisa ser respeitado, então eu tô tendo muita paciência com esse álbum porque lançar faixa por faixa desse jeito que eu tô fazendo é muito desesperador porque você fica “já podia ter saído tudo, eu conheço essas músicas há mais de um ano”, mas ao mesmo tempo é muito bom ver que a galera tá dando valor faixa por faixa e que nenhuma tá sendo esquecida ou deixada de lado, porque foi tudo feito com muito carinho, independente de qual é a minha favorita ou não. Então eu realmente aprendi a respeitar o meu tempo e ter paciência.

E uma coisa que me chamou a atenção (se for viagem minha a gente só finge que isso nunca existiu), foi que o nome do álbum é “Beijo de Judas”, é uma das faixas também; tem a faixa “Tentação”, que o clipe tem o arco e flecha, a maçãzinha; o nome de uma das faixas do álbum é “Inveja”, que a primeira coisa que veio na minha cabeça foi que é um dos sete pecados capitais… e eu fiz essa relação com conceitos bíblicos, digamos assim. Teve alguma relação ou foi só uma viagem minha?
Não, eu que tenho a bunda virada pra Lua mesmo hahaha. Genial essa sua análise! Se alguém me perguntar eu vou falar agora que sim, eu fui genial desse nível hahaha. Mas não, foi sem querer real. Agora que você falou, “Tentação” eu tinha me ligado, que tem a ver com a maçã, mas “Inveja” eu nunca tinha parado pra pensar nisso dos sete pecados.

Hahaha que eu pensei se de repente a religião tem algum papel assim na sua vida, ou se foi muito por acaso mesmo.
Foi por acaso mesmo hahaha e inclusive a roupa da Luísa em “Tentação” é meio de cobra, e foi sem querer também. Eu vi um monte de gente comentando “a Luísa é a cobra”, e eu fiquei “como assim?” e depois que eu me toquei nisso da roupa. Aí eu mandei mensagem pra ela falando e não, realmente eu tenho a bunda virada pra Lua porque eu não pensei em nada disso. O conceito tá tão amarrado que sai sem querer!

E ainda sobre o seu álbum, uma das faixas chama “Frank Ocean”, e eu queria saber se ele te inspira de alguma forma, se você curte a música dele, qual sua faixa preferida de “Blonde”?
Nossa, eu amo amo amo amo ele. A minha música preferida dele na real é “Thinking About You”, porque eu aprendi a gostar dessa música na real com uma artista chamada Tori Kelly, que é uma referência gigantesca pra mim, e a partir dela eu conheci ele. Ela fazia covers, que era uma parada que eu também fazia por muito tempo, então eu ficava vendo covers o dia inteiro. E depois que ela começou a ficar conhecida ela lançou músicas autorais na internet, e hoje ela é muito respeitada por vários artistas. E ela que me apresentou o Frank Ocean, e eu achei ele absurdo, porque eu nunca tinha visto ninguém fazer música como ele faz, eu acho ele muito diferente, muito autêntico.

E por isso que eu fiz “Frank Ocean”, mas isso veio pra eu fazer uma rima, e fez todo o sentido porque eu amo o Frank Ocean, e mais uma vez eu com a bunda virada pra Lua. Mas não foi um conceito pensado “vou fazer uma música falando sobre Frank Ocean”, porque era falando sobre um casal e eu coloquei a palavra Frank Ocean porque pô, vou falar que eles ouviam Frank Ocean, e eu ouço muito ele também. E acabou vindo, mas mais uma vez foi sem querer.

E eu vi também que você postou um cover também há um tempo atrás da SZA, que eu adoro também. Ela te inspira de alguma forma também? E que outros artistas te inspiram, tanto nacionais quanto internacionais?
Nacionais eu posso falar pra você que a Ludmilla é uma das artistas que eu mais admiro, que eu mais fico babando real. Eu comecei na verdade a acompanhar o trabalho da Ludmilla depois do EP de pagode que ela lançou, porque eu achei muito R&B, por mais que seja pagode. E tem também a Iza, Priscilla Alcântara, que é outra que me inspira muito, eu sou muito louca pra conseguir trocar ideia um dia com ela pra gente fazer alguma coisa juntas. E gringo eu amo a SZA, a H.E.R., Daniel Cesar, essa galera aí dessa cena do R&B. Eu tô viciada agora em Doja Cat, eu descobri o quanto ela é foda recentemente.

Eu já sabia que ela tava sendo super conhecida, mas eu parei pra ouvir outras músicas que não fossem as mais estouradas recentemente, e eu fiquei viciada nela, falei “que mulher”, que ela vem sempre com um conceito amarradíssimo. A gente tem que estudar Doja Cat pros próximos clipes porque a mulher é braba.

Ai Carol, gostei muito de conversar com você! E pra encerrar a nossa conversa, eu queria saber o que mais a gente pode esperar de novidades suas pra 2021?
Singles, agora é single, gente. Não esperem nenhum EP, nenhum álbum novo, porque eu não tenho nem condição agora. Mas eu já tô produzindo músicas novas no estúdio, eu tô em estúdio também porque não pode parar, né. E é isso, esperem singles que virão ainda em 2021! Quem sabe 2022 a gente vem com um álbum? Mas eu não vou prometer nada não. Eu preciso dar uma respirada haha é difícil fazer um álbum, menina do céu, eu fiquei maluquinha.

Eu imagino haha. Alguma parceria em vista ou ainda não também?
Ainda não. Eu sempre falo muito do Vitor Kley, que é uma pessoa que a gente sempre fica falando “vamo fazer, vamo fazer”. Meu direct com ele só tem isso, e a gente nunca marca pra fazer. Mas essa é uma parceria que eu quero muito fazer, e vai rolar, eu vou desembolar isso aí. Mas tem várias outras na minha cabeça que eu não vou soltar agora porque assim, vai que rola, aí eu já vou dar spoiler. Mas tem muitas pessoas que eu tenho vontade de fazer parceria.

Interessante… bom Carol, muito obrigada pela entrevista! Adorei conversar com você, desejo muito sucesso e vou continuar acompanhando os frutos de “Beijo de Judas” e o que continuar vindo!
Ah obrigada você, valeu pela entrevista! Foi tudo! E se cuida, é nois!

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi