Após viralizar no TikTok com as faixas “Pausa” e “Cafeína”, a cantora e compositora Vicka lança nessa quarta-feira (17), em diferentes plataformas digitais, o álbum de estreia que foi intitulado “De Cabeça pra Baixo”.
Para falar sobre o projeto, Vicka conversou com a Nação da Música e contou sobre o seu processo de composição, influências artísticas, além de expressar a sua ansiedade pelo lançamento do primeiro disco.
Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Olá, Vicka. Como vai? Obrigada por falar com a Nação da Música. Para começar, seu álbum de estreia está muito perto de ser lançado! Como você se sente com a proximidade de deixar o Brasil ouvir um projeto que você tem cultivado há tanto tempo?
Vicka: Olá, pessoal que acompanha o Nação da Música, fico muito feliz de poder contar sobre as minhas histórias e sobre o meu novo álbum pra vocês. “De Cabeça pra Baixo” é o resultado dos últimos dois anos de trabalho, de muitas mudanças na minha vida, reflexões e experiências.
Colocar essas novas canções no mundo e trazer minha maneira de ver a vida no contexto em que estamos é uma grande realização pra mim como artista, é o maior trabalho da minha carreira, até então, e estou na expectativa de saber como as pessoas vão receber e reagir às novas composições.
E aprofundando um pouco no disco, como você define “De Cabeça Pra Baixo” e qual é o conceito por trás de todo esse material?
Vicka: Acho que não é novidade que o mundo está passando por um momento muito desafiador, estamos em meio a uma guerra, instabilidade econômica, conflitos ideológicos, doenças e mudanças. Desde que deixei minha cidade, Cascavel, no interior do Paraná, para morar na maior capital do país, muita coisa mudou na minha vida. Muitos dos planos que fiz foram adaptados ao longo de 2020 e 2021 por conta da pandemia e das circunstâncias. “De cabeça Pra Baixo” representa tudo isso. Uma reflexão em relação às inconstâncias da vida.
Vicka, você tem músicas que já viralizaram no TikTok, que é uma das mais importantes ferramentas sociais dos tempos atuais. Como se sente quando vê as suas canções embalando vídeos, projetos e até mesmo a trilha de tantas pessoas?
Vicka: Me sinto muito grata de saber que outras pessoas também se identificam com aquilo que escrevo e penso, poder compartilhar e receber algo em troca. É muito bonito inspirar outras artes e pessoas através das minhas canções.
Seu mais recente single, “Roda Gigante”, teve um acolhimento muito bacana e tem uma letra muito nostálgica e leve. Dito isso, como acontece o seu processo de composição?
Vicka: Cada música surge de uma maneira diferente. Mas, geralmente, a letra e a melodia andam juntas quando estou compondo. Em “Roda Gigante”, as primeiras frases vieram na minha cabeça já acompanhadas com as notas e a partir disso fui encontrando os acordes no violão e tentando colocar na letra elementos que trouxessem memórias da minha infância, como cor, alegria, fantasia, um universo imaginário e lúdico. Na melodia, tentei trazer leveza e destaque no refrão.
E ainda dentro desse tópico, quais você diria que são as suas maiores influências criativas, não somente musicais, como também artísticas?
Vicka: Tenho várias, desde os poemas que leio, aqui posso citar livros de escritores brasileiros: Zack Magiezi, Clarice Lispector, Carpinejar, João Doederlein, até a estética e sonoridade de artistas que admiro, como Ashe, John Mayer, Rita Lee. Todo conteúdo criativo pode ser um gatilho para uma nova canção ou ideia.
Quando falamos em colaboração, quais nomes passam pela sua cabeça? Quais são as pessoas com quem você amaria poder trabalhar junto, compor ou até mesmo dividir os vocais?
Vicka: Muitos nomes, Rita Lee, Paula Toller, minha grandes ídolas. E dos artistas da nova geração, posso citar Roberta Campos, Vitor Kley, Lorena Chaves e tantos outros.
Vicka, com um álbum inteiro para ganhar o mundo, qual você diria que é a principal mensagem que gostaria de passar para as pessoas com a arte que você faz?
Vicka: Seguir a voz do coração, parece clichê, mas acho que não há mais nada mais real e verdadeiro do que fazer aquilo que acredita. Quero levar nas minhas músicas a minha maneira de ver a vida e fazer da música um elo de conexão entre todas as pessoas.
Finalizando, você gostaria de deixar uma mensagem especial para todos os leitores da Nação da Música que vão estar acompanhando o seu trabalho?
Vicka: Quero agradecer quem faz parte dessa história, é só o começo de um longo caminho. Que a minha música possa fazer o bem e trazer algo de valor pra quem escuta.
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