Entrevistamos Marina Kaye sobre seu álbum “Twisted” e planos para 2021

Marina Kaye
Foto: Mathew Parri Thomas / Divulgação

No início de novembro, a cantora francesa Marina Kaye lançou seu terceiro álbum de estúdio, intitulado “Twisted”. A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com ela sobre sua mais recente produção.

Com 11 faixas, o disco tem como destaque as canções “7 Billion”, que teve o clipe lançado na última semana, “The Whole 9” e a faixa-título, “Twisted”.

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Além de apresentar detalhes de seu álbum, a artista, que ficou conhecida pelo seu hit “Homeless”, comentou sobre seus planos para o próximo ano, lançamentos futuros e até a relação que tem com fãs brasileiros.

Entrevista por Henry Zatz.
————— Assista ao vídeo da entrevista:

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————— Leia a entrevista na íntegra:
No início do mês, você lançou o álbum “Twisted”. Como você percebeu a repercussão entre seus fãs?
Marina: Eles realmente amaram! Eu acho que uma das músicas favoritas deles é “Scream”, que não está entre os singles, além de “Visions”. Eles também falam muito sobre “Questions”. Então eu acho que eles realmente gostaram do álbum. E eu estou bem feliz com isso e é a única coisa que importa para mim, para ser honesta.

“Questions” eu acho que é a minha favorita também, sua voz está realmente incrível nela!
Marina: Muito obrigado!

Quais foram os maiores desafios que enfrentou durante a produção desse álbum?
Marina: Eu não acho que eu tive exatamente um desafio nesse álbum. Eu acho que foi muito fácil, porque eu estava trabalhando com as pessoas certa, sabe? Quando você está no lugar certo, trabalhando e escrevendo suas músicas com as pessoas certas, conversando sobre as coisas certas, tudo fica mais fácil, sabe? Foi a mesma coisa para a parte visual, a capa do álbum, com as sessões de fotos, os clipes, tudo simplesmente funcionou, encaixou com todo mundo, o que é mágico. E eu sou muito grata por tudo isso. Eu não vejo nenhum desafio, exceto pela covid, talvez.

E como você está vivendo nesse ano difícil?
Marina: Eu não sei, eu acho que me acostumei, como todo mundo. Eu acho que faz parte da nossa natureza se adaptar ao que está acontecendo ao redor de nós. Eu só espero poder voltar aos palcos, que é a única coisa que eu realmente sinto falta sobre o meu trabalho, e poder ver meus fãs de novo, eu realmente sinto falta disso.

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Eu espero que tenhamos uma vacina logo para superarmos isso. E Você costuma escrever sobre experiências pessoais nas músicas, certo? Como funciona esse processo de escrita para você?
Marina: Eu escrevo notas no meu telefone, todo o tempo, todos os dias. E quando eu sinto que estou pronta para um novo álbum eu as mostro para as pessoas com quem eu escrevo as músicas. Aí eu falo sobre as minhas notas, decido se quero falar sobre isso ou aquilo durante a sessão e então começamos a falar sobre nossas vidas e tudo o que acontece com a gente. E é assim que, geralmente, começamos a trabalhar as músicas. Então somos nós três falando sobre a vida e tudo num geral, aí, em determinado momento, chega a sua ideia especial e anota ela, aí você encontra o som certo e coloca tudo junto. É assim que fazemos uma música juntos.

E já são cinco anos desde que você lançou “Fearless”. Quais as diferenças que você enxerga entre esse álbum e o Twisted?
Marina: Ah tantas coisas mudaram (risos). Eu acho que musicalmente eu evoluí bastante, do jeito que eu escrevo as músicas e do jeito que eu produzo. Eu acho que eu evoluí bastante. Mas eu ainda sou muito orgulhosa do som de “Fearless”, eu ainda sou muito orgulhosa dele, porque a primeira canção que escrevi para ele eu tinha apenas 14 anos de idade. Eu era muito nova e eu sou muito orgulhosa disso e do jeito que ele saiu, de toda a produção e tudo. Então sim, musicalmente eu evoluí muito, mas ainda sou muito orgulhosa por esse primeiro disco.

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Você comentou que escreveu a primeira música as 14 anos. Antes disso, você já cantava covers no YouTube, certo? Quando percebeu que queria ser uma cantora profissional?
Marina: Eu acho que nunca percebi mesmo, acho que foi acontecendo comigo. Eu não sei, aí eu embarquei nisso e comecei a fazer as coisas, quando tudo começou a acontecer. Eu ganhei esse programa de TV, o “France’s Got Talent”, um ano depois eu conheci meu produtor e comecei a escrever minhas músicas no Reino Unido, comecei a conhecer compositores e produtores e todo mundo no mundo da música. Acho que foi aí que percebi que era isso que eu era destinada a fazer, a ser. Então acho que no processo do meu álbum de estreia, foi aí que eu comecei a acreditar que era o certo para mim. Aí quando eu lancei, quando eu estava no palco, e tinha gente cantando junto comigo, era tão incrível e eu só pensei “eu sou tão sortuda de fazer o que eu amo, espero poder fazer isso para o resto da minha vida”.

Para lançar o “Twisted”, você realizou uma livestream. Como foi essa experiência?
Marina: Foi ótimo, para ser sincera. Não me senti como num show, para mim, foi como uma sessão acústica, algo que estou muito acostumada a fazer. Então foi uma boa sessão acústica com o meu piano, eu me diverti muito. Tinha gente nos assistindo ao vivo e nós nem percebemos. Foi uma experiência muito divertida e eu adoraria fazer novamente, mas eu realmente quero voltar a um palco de verdade, com pessoas na minha frente, com uma plateia. Eu realmente sinto muita falta disso.

Eu consigo imaginar. E não sei se você tem planos para o ano que vem, mas noque está trabalhando?
Marina: Nós temos uma data de show planejada no dia 3 de março em Paris, na França. Além disso, não conseguimos planejar muita coisa, já que não temos ideia do que vai acontecer na França e aos arredores, como Suíça, Bélgica. Então estou planejando lançar meu novo clipe, talvez um novo single e vamos ver, eu não tenho muita certeza ainda.

Como essa é a primeira vez que conversamos, queria saber um pouco mais sobre você. O que você gosta de ouvir?
Marina: Honestamente, eu ouço, não é exatamente música antiga, mas são músicas que eu ouvia quando eu tinha de 10 a 17 anos de idade. É isso que eu costumo ouvir na maioria das vezes. Eu não costumo ouvir o que está saindo no momento. É que no momento eu não sou muito fã desse novo conceito, sabe? Eu sou muito feliz com os serviços de streaming, mas não sou feliz com o jeito que ele virou para os artistas. Agora as pessoas estão lançando um monte de músicas, um monte de singles, aí divulgam, e lançam um novo depois, e eles não fazem álbuns mais. E é isso que eu não gosto dessa nova geração, eles não se aprofundam mais num projeto, não se aprofundam mais num projeto de um artista e ouvem as músicas inteiras, os álbuns inteiros, todas as músicas, a parte visual e tudo mais. Então é isso que eu sinto falta sobre a época dos anos 90 até meados de 2015, eu acho. Então eu ouço muito do que eu ouvia quando eu era bem mais nova.

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E como você pensa em trabalhar de maneira diferente sem lançar um single atrás do outro? Como você quer trabalhar a música?
Marina: Eu só quero fazer álbuns, álbuns de verdade. Não quero lançar faixas sem qualidade nos meus discos, eu quero que todas elas sejam músicas que eu amo e músicas que os fãs vão amar. Eu realmente não gosto desse novo conceito de ter 5 músicas incríveis num álbum e ter outras dez de baixa qualidade nele. Então, para mim, o processo de fazer um álbum, de escrever, produzir, mixar, fazer as sessões de fotos, os clipes, tudo tem que ser feito do jeito certo. E é isso que eu faço, é isso que eu gosto de fazer. E isso leva tempo e a maioria das pessoas não tem tempo, só os sortudos. Então eu tenho muita sorte, porque posso fazer o que eu gosto de fazer e as pessoas com quem eu trabalho me dão todo o tempo que eu preciso para fazer.

Bem legal! Acho que precisamos de mais artistas assim, é bem importante.
Marina: Muito obrigado (risos).

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E vou falar um pouco sobre o Brasil. Você possui fãs brasileiros? Tem alguma relação com os brasileiros?
Marina: Mais do que eu poderia imaginar, na verdade. Porque eu recebo tantas DM’s de pessoas do seu país, que é incrível. Eu sempre me pergunto como que eles começaram a ouvir a minha música, mas desde que eu comecei a lançar minhas próprias músicas, há cinco anos, eu comecei a receber tantas mensagens e DM’s de pessoas do Brasil, o que realmente é bem legal.

Que bom saber. Tem muita gente que diz que os fãs brasileiros são diferentes mesmo.
Marina: Eles são os melhores, sim! Você pode ver isso pelos shows, são a melhor plateia.

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E é bom saber que já possui fãs para cá também. Tem planos de um dia vir para cá quando tudo estiver normal?
Marina: Sim, em algum momento sim. Quando pudermos viajar com segurança novamente, sim.

Que ótimo. Espero poder encontra-la aqui também. E para terminar aqui, você pode mandar uma mensagem aos nossos leitores e seus fãs brasileiros?
Marina: Sim, claro! Para quem não me conhece, eu sou Marina Kaye, estou lançando meu terceiro álbum, “Twisted”. E eu realmente espero que vocês gostem de ouvi-lo e gostem da minha música.

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Muito obrigado por essa entrevista! Eu realmente gostei de falar com você, Marina!
Marina: Muito obrigado, um ótimo dia!

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