Pitty conta sobre novo projeto ‘VideoTrackz’ em entrevista exclusiva

Pitty
Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (15), a cantora Pitty lança o mais novo projeto da sua carreira, que nasceu durante este período de quarentena que estamos todos vivendo. Chamada “Videotrackz”, a minissérie foi idealizada, criada e dirigida pela própria artista, com edição do colega de longa data Otavio Sousa.

A série contará com 13 vídeos divididos entre abertura, tracklist visual das faixas do disco “Matriz” e encerramento com créditos. O primeiro episódio será divulgado nesta quarta (15) às 16h20 no Instagram da cantora.

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A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com Pitty sobre como surgiu a ideia do projeto e também sobre como ela está durante o isolamento social.

Entrevista por Marina Moia.

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———————————- Leia a íntegra:
Oi, Pitty! Obrigada por falar com a Nação da Música! Estamos vivendo um período único, bem diferente de qualquer coisa que nossas gerações já experienciaram. Como está sendo a quarentena pra você? Como você e sua família estão?
Pitty: ‘Brigada vocês! Nós estamos bem. Há mais de 30 dias sem sair de casa, cumprindo as recomendações. Tenho procurado meios de trabalhar de casa, já que os shows foram suspensos até segunda ordem. O Saia Justa, programa que faço parte às quartas, no GNT, está adaptado para o formato home office, então vamos seguindo. E, paralelo à isso, redescobrindo essa nova vida e rotina que nos está sendo imposta pela circunstância.

Deste momento, surgiu a VideoTrackz, uma minissérie audiovisual de “Matriz”. O que te levou a criar, dirigir e gravar estes 13 vídeos? O que espera que as pessoas absorvam deste trabalho?
Pitty: Eu fiquei afim de produzir um conteúdo diferente do que estava rolando, e pensei sobre essa questão da redescoberta do espaço em que vivemos por conta do confinamento. Queria também continuar a história do meu último disco, “Matriz”; então escrevi pequenos roteiros para cada faixa do disco. Ideias caseiras, sensações, texturas, coisas simples e que pudessem ser captadas em casa, sem grande produção. Só um celular, filtros e apps gratuitos e criatividade. Hardcore total, do it yourself! E compartilhar isso com as pessoas de forma a falar sobre meu disco, incentivar a criatividade e autonomia de cada um, e falar sobre estar em casa nesse momento.

Você está em controle de todas as fases deste lançamento, menos da edição dos vídeos, que ficou por conta de Otavio Sousa. Segundo ele, você o deixou “pirar livremente” na edição. Como é trabalhar com o Otavio? Tem alguma diferença por ser obrigatoriamente remoto agora?
Pitty: Otavio é meu parceiro há muitos anos, já fizemos muitos trabalhos juntos. De fotos a documentários. Eu sempre piro numas ideias malucas e ele é parceirão nos desafios que proponho. Sempre parece que não vai funcionar, mas aí ele vai lá e arrasa. Ele foi a primeira pessoa que pensei para colaborar comigo na série por todos esses motivos. Pelo talento e sensibilidade. Tavinho é o montador mais incrível que conheço. E muito também pela confiança que tenho nele, por ser meu amigo pessoal. O bruto que mandei pra ela das filmagens, eu só colocaria nas mãos de alguém que eu realmente confio muito.

A VideoTrackz encerra o ciclo de “Matriz”? Podemos esperar um novo álbum em breve?
Pitty: Ainda não sei, tá tudo tão incerto. Sinto que “Matriz” ainda rende um bom caldo, porque a turnê teve que ser interrompida bem quando estava decolando. E é um disco que, por si só, foi nos mostrando muito conteúdo agregado. Me parece um disco que tem muito a dizer, ainda.

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Muitos artistas estão fazendo grandes lives durante o isolamento social, muitas delas com o intuito de arrecadar doações inclusive. Você disse, ao falar do VideoTrackz, que não seria uma live. Mas pretende fazer algo do tipo no futuro? O que acha dessa porta que se abriu com a quarentena?
Pitty: Acho que tudo é válido. Optei neste primeiro momento por fazer algo diferente, por oferecer um conteúdo inédito. Rolou um boom de live aí também que deu uma certa saturada, na minha humilde opinião. Acho massa fazer, mas quero estruturar direito e ver se vale a pena mesmo.

Gostaria de mandar um recado aos leitores da Nação da Música?
Pitty: Fiquem bem, cuidem-se, que a arte preencha a alma de vocês sempre. E, quem puder, fique em casa! Love, P.

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.