Rock in Rio: Confira os destaques do Palco Sunset desta sexta (22.09)

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Foto: Wesley Allen – I Hate Flash / Rock in Rio – Divulgação.

O Palco Sunset do Rock in Rio nesta sexta-feira (22.09) esteve brasileiríssimo, com um pequeno toque angolano, e foi marcado por mensagens de apoio às comunidades do Rio de Janeiro que se encontram em confronto. Confira os destaques das apresentações:

Sinara convida Mateus Aleluia

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Com poucas pessoas assistindo, o grupo brasileiro Sinara deu o start nas apresentações desta sexta-feira, com um som tranquilo, influenciado pelo reggae e samba. No palco, o lema da Amazônia Live, “Acreditamos em um mundo melhor”, estava exposto e esse foi apenas um dos assuntos abordados pela banda formada por filhos e netos de Gilberto Gil. Nascido e criado na Rocinha, comunidade carioca, o vocalista Luthuli Ayodele comenta seu sentimento agridoce naquele momento: a felicidade de estar no palco do Rock in Rio e por outro lado saber que o lugar que tanto conhece passa por momentos tensos e intensos. Quanto a setlist, o público ouviu canções como “Menos é Mais”, nome do álbum do grupo e “Luz de Sofia”, a qual Ayodele comenta ser uma das faixas que mais gostam.

Ao receber Mateus Aleluia, Luthuli o chama de “arquiteto da música brasileira”, dizendo ainda que o artista lhes ensinou muito mais que tudo. Os elogios não pararam por aí e juntos, eles cantaram ressaltando a influência africana em suas músicas, mas também em todos nós. Contando ainda com a presença do filho de Aleluia, Mateuzinho, durante a apresentação, um dos momentos especiais foi a união do Sinara com o público para cantar parabéns à Mateus, que aniversariou na quinta-feira (21.09). A apresentação termina com um público ligeiramente maior e os artistas destacam o orgulho de Pernambuco, levantando a bandeira do Estado.

Baiana System convida Titica

Mais pessoas se reuniram na frente do Sunset para conferir os baianos do Baiana System. Antes da apresentação começar, um vídeo sobre a parceria com Titica, cantora transexual angolana, com cenas de bastidores passa nos telões do palco. Logo no início da apresentação, Russo Passapusso, vocalista do grupo, pede “barulho” pelas comunidades do Rio de Janeiro, pelos índios do nosso Brasil, e pela liberdade de ser o que quiser. Quem já não estava assistindo se aproximou, e foi capturado por um som peculiar, com elementos de diferentes estilos musicais como o rock e o axé. Foi do grupo a primeira grande mosh pit do Rock in Rio 2017 que, inclusive levou Russo a quase adentrar a empolgadíssima platéia. O Baiana System conseguiu embalar o público num dia a princípio improvável, vide as bandas do Palco Mundo. A cantora Titica também teve parte na dança trazendo o kuduro em uma participação pequena, porém marcante. “Lute pelo direito de festejar e festeje o direito de lutar”, essa foi uma das mensagens que Passapusso trouxe integrado a uma banda competente, orgulhosa de sua origem nordestina.

O Grande Encontro convida Banda de Pífanos Zé do Estado e o Grupo Grial de Dança

A surpresa em relação à recepção do público continua com o Grande Encontro, formado por Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. Zé Ramalho não estava como parte desse Grande Encontro, porém foi lembrado por Elba. Promovendo uma grande festa da música brasileira no Palco Sunset, em especial a nordestina, estes grandes nomes da música trouxeram emoção e muita dança para a enorme platéia que os assistia. Com sucessos como “Anunciação” e “Banho de Cheiro”, a apresentação mais que especial com certeza é um dos melhores momentos desta edição do Rock in Rio, que contou até com acrobatas e dançarinos do Grupo Grial de Dança no palco e o toque especial da Banda dos Pífanos Zé do Estado. Outro destaque ainda foi a performance de “Morena Tropicana”, sucesso entre o público, bem como “Frevo Mulher”, que fechou com chave de ouro o show.

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Ney Matogrosso e Nação Zumbi

A última apresentação da noite foi também assistida por muitos, embora estes tenham ficados mais na observação da performance poderosa feita por Ney Matogrosso e Nação Zumbi. Numa combinação perfeita entre as duas expressividades, os artistas trouxeram uma setlist baseada em músicas do grupo Secos e Molhados, como  “Amor” e “Sangue Latino”, esta cantada com afinco pela plateia. “Rosa de Hiroshima” foi um dos destaques da apresentação, na qual a platéia engajou na letra da canção junto a Ney. “Tem Gente Com Fome” foi outro momento forte, onde os artistas chamam atenção dos políticos do Brasil. Canções da Nação Zumbi também foram tocadas tais quais “Cicatriz” e “Maracatu Atômico”.

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