AC/DC: Angus Young fala sobre Malcolm, aposentadoria e Axl Rose

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Aos 61 anos e uma carreira mais do que consolidada, Angus Young segue a todo vapor com a – provável – última turnê mundial do AC/DC – que se encerra no próximo dia 20 de setembro, na Filadélfia, Estados Unidos. Em uma entrevista bastante lúcida e aberta para David Fricke, publicada nessa terça-feira (2) pela Rolling Stones, o guitarrista falou sobre Axl Rose, sobre seu irmão e cofundador do AC/DC, Malcolm Young, e muito mais.

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As vezes eu ouço o som vindo de trás e penso ‘isso soa tão Malcolm’. Quando Stevie era jovem ele era bem focado no que o Malcolm fazia“, conta Angus, que agora tem a companhia do sobrinho Stevie nas guitarras, após o afastamento do irmão mais velho, diagnosticado com demência. “Ele era mais velho do que eu e sempre me inspirei nele. Nos estúdio, eu gostava de experimentar alguns sons de guitarra fora do meu alcance e Malcom me guiava para uma sonoridade encorpada, grande e eu pensava ‘Uau’!”.

Recentemente, graves problemas de saúde também forçaram o afastamento imprevisto do vocalista Brian Johnson. Axl Rose foi o escolhido para substitui-lo e, apesar de alguma controvérsia entre os fãs, Angus está muito satisfeito com seu desempenho. “Ele está muito bem, se prepara sempre. Nós sentamos e mastigamos a gordura antes de chegar, de descobrir as músicas que queremos fazer. Tem que ser divertido para ele e para nós“, conta Angus, antes de revelar que o próprio vocalista do Guns’N’Roses se ofereceu para substituir Johnson:

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Axl contactou um cara da produção que tinha feito umas coisas para nós e disse: ‘eu conheço esses caras, eles têm ética de trabalho. Eles querem terminar essa tour’. Na verdade ele se ofereceu. Ele chegou em um ensaio que montamos em Atlanta, e tinha feito sua lição de casa. E sugeriu que tocássemos algumas músicas, como ‘Touch Too Much’, por exemplo. E nós falamos ‘não, nós nunca aprendemos essa. Nunca tocamos ela ao vivo

Visivelmente saudoso, Angus finalizou falando vagamente sobre uma aposentadoria após a turnê: “Quem sabe como vou me sentir depois?“.

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