Aquecimento: 5 motivos para você ir aos shows de despedida do Forfun

forfun

Depois de 14 anos na estrada, o Forfun -infelizmente- chegou ao fim. Os fãs não esperavam a notícia, mas a banda decidiu fazer uma última turnê para se despedir e dizer um “Até logo, amigos”, como diz o próprio nome da turnê. Depois de acompanhar a trajetória dos caras, é claro que a Nação da Música não deixaria de selecionar alguns motivos para não perder o show deles, então confira:

#Última chamada

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Se não for dessa vez, não tenha outra. A banda fala em aposentadoria do Forfun, em um até logo e que novos projetos diferentes surgirão. Então, como já foi dito no título da coluna, se você curtiu em algum ou em todo momento a banda, essa será a sua chance de se despedir da formação dos quatro sob o nome “Forfun”. Eles já passaram por algumas cidades, mas a agenda -confira aqui– está lotada até dezembro, com o último show marcado na cidade natal deles, o Rio de Janeiro.

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#Setlist

Ao fazer um show muitas bandas dizem que passarão por todas as fases da carreira, e Forfun fez o mesmo. O problema é que nem sempre isso, de fato, acontece e quem tem preferência por determinada fase acaba saindo do show com gostinho de “faltou algo”, ou então faz o um coro na hora pedindo por uma música específica. O setlist de despedida dos cariocas conta com 30 (TRINTA!!!) músicas, eles definitivamente querem que todos saiam do show felizes. Em respeito a quem prefere a surpresa do momento não darei spoilers do que será tocado, mas é bom se preparar.

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#Independente

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Os caras marcaram a cena independente e o underground. Dos 4 álbuns lançados, somente um teve o papel da gravadora, que foi o primeiro deles, o “Teoria Dinâmica Gastativa”, distribuído pela Universal Music. O três materiais seguintes -“Polisenso” , “Alegria Compartilhada” e “Nu”- foram lançados por eles mesmos. Além dos discos, os fãs também foram presenteados e presentearam seus ídolos com um DVD, o “Forfun Ao Vivo No Circo Voador”, distribuído pela Deckdisc, que obteve verba através do financiamento coletivo (crowdfunding). O projeto rendeu  mais de 180 mil reais, tornando-se a maior arrecadação de projeto musical.

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#Geração marcada

No dia 9 de junho, assim que o anúncio veio a público, as redes sociais foram invadidas por comentários de toda uma geração que foi marcada pela música dos caras. Para mim foi curioso ver tanto comentário até de diferentes pessoas que eu sei que não ouvem músicas no estilo do quarteto atualmente -mas um dia ouviram, demonstrando tristeza em relação ao anúncio, e acredito também que a banda não tenha previsto a repercussão. Foram mais de 29 mil compartilhamentos, mais de 88 mil curtidas e mais de 25 mil comentários que provaram que o público compreendeu e aceitou que o Forfun já fez o seu papel, e nesses comentários é possível ver inúmeros agradecimentos por eles terem feito da pré-adolescência/adolescência uma época mais divertida.

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#Good Trip

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14 anos. 700 shows. 21 estados. 130 cidades. Quatro discos. Um DVD. Dos tempos do fotolog, da comunidade no Orkut e os vídeos pelo YouTube e o Facebook. Fica um legado, uma  história, todas as “Alegrias Compartilhadas” e “Muitos Amigos”. Faça “Sol ou Chuva”, quando a “Alma Transborda” o “Baile Não Vai Morrer”. “Sem bad trip..”, “nada é pra sempre e muito menos por acaso…”, “a vida se renova e disso não dá pra fugir…”.

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Avatar de Bárbara Araujo
Bárbara Araujo: Carioca que tem São Paulo como casa desde 2009, estuda Jornalismo e escreve para a Nação da Música desde 2014. Passa mais tempo ouvindo música e assistindo a vídeos de shows do que qualquer outra coisa. Ainda compra CD, ama pop-punk, cachorros e é facilmente encontrada em shows.