Bandas de A-Z: Especial Slipknot (Primeira Parte – História)

Neste mês, a Nação da Música tem como destaque o Slipknot! Mais do que ser “aquela banda de mascarados”, que ganhou evidência no começo dos anos 2000, o grupo tornou-se um dos principais nome do heavy metal atual. Hoje, você acompanhará um pouco da história da banda de Des Moines, em Iowa.

O embrião do que viria a tornar-se o Slipknot surgiu em 1995, com Shawn Crahan, então baterista, e o baixista Paul Gray, com o grupo The Pale Ones. Algum tempo depois, Crahan convidou Joey Jordison, visando experimentações com elementos de bateria em sua sonoridade. Após diversas trocas de membros, a formação clássica com 9 integrantes surge no final dos anos 90.

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Após o lançamento de alguns registros independentes, o grupo divulgou em junho de 1999 o seu disco de estreia. Antes do álbum autointitulado chegar às lojas, o Slipknot já havia gerado expectativa em muitos fãs de música, após sua participação no Ozzfest daquele ano. O sucesso com singles como “Wait And Bleed” e “Spit It Out”, fez com que o álbum de estreia fosse sucesso de vendas. “Slipknot” foi o primeiro disco da Roadrunner Records a atingir um certificado de platina.

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Após um disco de estreia com muito sucesso, seguido de turnês intermináveis, chegava a hora do Slipknot voltar ao estúdio e encarar o desafio de lançar um segundo álbum, envolto em expectativa e stress. Após um processo de criação bastante cansativo, chega às lojas, em agosto de 2001, “Iowa”. Com singles como “The Heretic Anthem” e “Left Behind”, a banda continuava com a sua trilha rumo ao estrelato.

Após a bem sucedida “Iowa World Tour”, em 2002 o destino do Slipknot se tornou indefinido. Pela primeira vez o grupo entrava em um hiato indefinido, com seus integrantes dedicando-se a projetos paralelos. Corey Taylor e Jim Root voltaram com a banda Stone Sour, Joey Jordison criou o Murderdolls, entre outros trabalhos dos demais integrantes.

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Na metade de 2003, a banda reúne-se novamente, desta vez sob a tutela do consagrado produtor Rick Rubin, para criar o seu terceiro álbum. Em maio de 2004 é lançado “Vol. 3: (The Subliminal Verses). O disco, recheado de hits como “Duality” e “Before I Forget” foi responsável por mostrar que o Slipknot era capaz de sobreviver após a onda de bandas Nu-Metal.

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Em 2005, a banda lançou “9.0: Live”, seu primeiro disco ao vivo. No mesmo ano o Slipknot voltou a entrar em hiato. Ao exemplo do que acontecerá alguns anos antes, os integrantes voltaram-se para projetos paralelos, e apesar do futuro incerto o grupo nunca anunciou que encerraria suas atividades.

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No final de 2007 os integrantes unem-se novamente para começar a trabalhar no quarto disco da banda. O material começou a ser produzido em fevereiro de 2008, com o produtor Dave Fortman. Em agosto daquele ano “All Hope Is Gone” era lançado, tendo como single de estreia a canção que dá nome ao material, e outras músicas de sucesso como “Psychosocial” e “Dead Memories”. O grupo ficou em turnê com o material até 2009, quando entrou novamente em hiato.

No dia 24 de maio de 2010 a página mais triste da história do Slipknot foi escrita. A morte do baixista Paul Gray, causada por uma overdose acidental de morfina, colocou em dúvida o destino da banda.

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Em 2011, o Slipknot retornou para alguns pequenos shows na Europa, além de participar de festivais como o Sonisphere e de retornar ao Brasil, para uma performance arrebatadora na edição daquele ano do Rock In Rio. O grupo anunciou também que não planejava substituir Paul, e que já estava trabalhando em novos materiais. Em 2012 a banda realizou a primeira edição de seu festival anual, o Knotfest.

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Antes do lançamento de seu quinto disco, o Slipknot sofreu outra baixa. Em dezembro de 2013 a banda anunciou a saída do baterista Joey Jordison. Apesar da partida de Jordison, o grupo seguiu com foco nas gravações do novo material e, em outubro de 2014, “.5: The Gray Chapter” chegava às lojas. Imediatamente as dúvidas em torno da banda sumiram, o disco chegou ao topo das paradas e mostrou um Slipknot renovado, ainda mais sombrio e pesado.

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Atualmente o Slipknot é formado por Corey Taylor nos vocais, Mick Thompson e Jim Root nas guitarras, Craig Jones nos teclados, Sid Wilson como DJ, Shawn Crahan e Chris Fehn na percussão e backing vocals. Alessandro Venturella, que já tocou com a banda Krokodil e foi técnico de artistas como Deftones e Mastodon, toca baixo nas apresentações ao vivo do Slipknot. Assim como Jay Weinberg (Bruce Springsteen, Against Me!), que ocupou o espaço deixado por Joey Jordison.

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Vicente Pardo
Vicente Pardo
Vicente Pardo: Editor do Nação da Música desde 2012, formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas em 2014. A música sempre foi sua paixão e não consegue viver sem ela. É viciado em procurar artistas novos e não consegue se manter ouvindo a mesma coisa por muito tempo. Também é um apaixonado por séries de TV e cultura pop.