De acordo com a NME, em publicação desta sexta-feira (07), os advogados de Bob Dylan responderam à acusação de abuso sexual infantil movida pela anônima JC Segundo eles, os acusados imaginaram que seria fácil tirar dinheiro do cantor:
“Eles provavelmente presumiram que ele não estaria pronto para a luta e, em vez disso, pagaria extorsão para evitar o fardo, a publicidade e as despesas para se defender. Eles não poderiam estar mais errados. O Sr. Dylan busca e alcançará justiça, reinvindicação e total responsabilidade.”
Como publicamos aqui na Nação da Música, JC entrou com processo contra Bob em agosto, afirmando ter sido abusada por ele em 1965, no Hotel Chelsea, em Manhattan. Nos últimos dias, após o escritor Clinton Heylin mostrar a impossibilidade disso ter acontecido no período indicado, a anônima alterou parte do seu depoimento.
Os advogados de Bob Dylan também afirmaram que a “alegação é falsa, maliciosa, imprudente e difamatória” e que tudo é “uma descarada extorsão mascarada de ação judicial“. No processo, supostamente do dia 05 de janeiro, eles ainda disseram:
“De acordo com seu próprio site, a demandante é uma vidente que se especializou em ‘canalizar’ os entes queridos falecidos de famílias enlutadas – por uma taxa.” E completaram: “Ele afirma que a acusadora não apenas alegou que ela havia sido abduzida por alienígenas, mas também alegou que ‘ela fala com gatos, cães e outros animais – vivos e mortos – bem como com insetos e plantas’”
Peter Gleason, um dos defensores de JC, respondeu para a Rolling Stones: “Nem meu cliente ou seu advogado serão intimidados. Algumas pessoas se referem a Bob Dylan como profeta. As pessoas têm rótulos.” Ele ainda concluiu que o foco está sendo desviado:
“Mais da metade dos americanos acredita em fenômenos psíquicos. Se você vai atacar alguém por suas crenças, você está invadindo um território muito perigoso. É nisso que se baseia este país, liberdade de crença. Isso não deve desviar nossa atenção das alegações. Este caso é sobre fatos.”
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