Disco do Dia #25: Bon Jovi – “Slippery When Wet”

E agora vamos polemizar. Sempre tem aquela banda bacana com uma pegada MUITO comercial que nós gostamos ou até mesmo escutamos escondidos para evitar comentários e longas discussões com os headbangers da pesada. Então, sem vergonha de ser feliz, o disco do dia será de um grupo que é um dos maiores nomes do hard rock , trata-se do fenômeno oitentista Bon Jovi, com seu multi-platinado “Slippery When Wet”, de 1986.

Antes de mais nada: Bon Jovi é uma banda. Sim, o nome do vocalista é Jon Bon Jovi, mas muita gente acha que o conjunto sempre foi um tipo de carreira solo do frontman e não é por aí.

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Com dois álbuns já lançados na época (“Bon Jovi, de 1984 e “7800° Fahrenheit”, de 1985), os garotos de Nova Jersey alcançaram um bom sucesso nos Estados Unidos e abriam os shows de astros do rock como Kiss e Scorpions, mas decidiram que não queriam mais ser uma banda de abertura e sim a atração principal, afinal, tinham vários concorrentes “farofeiros” que disputavam pelo topo da Billboard. Então, em 1986, chega ao mundo o disco que levou o quinteto (na época, o baixista Alec John Such era um dos integrantes) aos céus, o “Slippery When Wet”.

Recheado de hits, o LP ficou por dois meses liderando o Top 200 da Billboard, depois se manteve no Top 5 por 38 semanas e é um dos álbuns mais vendidos da história, com mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo. Considerado um clássico, o disco está na posição 44º na lista dos 200 Álbuns Definitivos do Rock and Roll Hall of Fame.

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Melhor música: “Wanted Dead or Alive”

Ponto forte: O álbum é bacana e bem animado, a primeira faixa “Let It Rock” é a segunda melhor do disco, com uma introdução de teclado e de vozes sensacionais. Na sequência, o maior clássico da banda, “Livin’ on a Prayer”, aparece, seguido do hit “You Give Love a Bad Name”. Destaque também para “Social Disease”, “Raise Your Hands”, “I’d Die for You” e “Wild in the Streets”, que demonstram aquele contagiante espírito dos anos 80.

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Ponto fraco: O Bon Jovi já é conhecido por suas baladas, e também por não fugir do clichê. A música “Without Love” é bem fraca e gira em torno das mesmices de canções de amor. A canção “Never Say Goodbye” é legal, mas melosa demais.

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Leonardo Silva
Leonardo Silva: Sonhador, estranho, inibido e estranho novamente. Às vezes engraçado, de vez em quando muito sem graça. Bipolar, talvez. Um pouco hipócrita, invejoso. Aliás, todos nós somos, afinal, fazemos parte da raça humana. Apaixonado por música, alma vendida ao rock and roll e coração dominado por bandas como: Aerosmith, Kiss, Led Zeppelin, The Beatles e Guns N' Roses. Virgiano que não acredita em perfeição, mas sim que se pode espantar os males cantando. Cursando jornalismo desde 2013 na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), este sujeito começou a escrever para o Nação da Música em 2014 e espera relacionar suas duas paixões para sempre.