Disco do Dia #32: Beyoncé – “BEYONCÉ”

Nos dias atuais, dificilmente um álbum/single se sustenta única e exclusivamente por sua qualidade. Há raras exceções em que artistas atingem o sucesso sem qualquer investimento e acabam “viralizando” mas grande parte da indústria da música se baseia no marketing e na divulgação de seus materiais para conseguir alcançar sucesso e estabilidade e foi isso que, sem dúvida, aconteceu com o álbum auto-intitulado da cantora Beyoncé.

A estratégia de marketing utilizada por Beyoncé e sua equipe entrou para a história além de ter causado verdadeira euforia no público e na mídia. A cantora obteve números expressivos ao escolher uma estratégia nunca antes utilizada para fazer o lançamento do seu álbum que, além de ter sido lançado de maneira surpresa sem qualquer indício e/ou rumor de seu plano minimamente arquitetado, possuía um formato inovador sendo denominado de “álbum visual” por conter, incluso no pacote, um vídeo para cada faixa do CD além de 3 vídeos bônus somando 14 faixas e 17 vídeos.

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Com o “BEYONCÉ”, a cantora Beyoncé marcou o mundo da música de maneira ímpar reafirmando seu nome no cenário musical e aumentando ainda mais a sua potência no mercado fonográfico como uma artista sólida e consistente. Seu desempenho na crítica foi excelente atingindo notas altas em sites especializados como a Billboard e seu desempenho comercial foi plenamente satisfatório atingindo a marca de pouco mais de 800mil cópias vendidas em apenas 3 dias com apenas a versão digital do álbum que só foi liberado em versão física uma semana depois.

O álbum conseguiu 6 indicações ao Grammy Awards que acontece dia 8 de Fevereiro deste ano incluindo as categorias de “Melhor Álbum Urban Contemporâneo” e “Álbum do Ano”, categoria na qual detém o favoritismo, tanto da crítica quanto do público.

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Melhor música: As melhores canções são “Haunted” que é dividida em duas partes praticamente sendo a primeira delas a canção “Ghost” e possui um tom sexy e ao mesmo tempo sombrio para fazer jus ao nome da canção, “Mine (feat. Drake)” que possui uma construção do instrumental com a letra bastante diferente e chamativa e “Heaven” que é o clímax emocional do álbum por ter uma letra forte além de ser a única balada do álbum onde Beyoncé demonstra todo seu poder vocal.

Ponto Forte: O álbum tem uma força muito grande por ser um álbum visual. Nos poupa de criar imagens para cada música como estamos acostumados a fazer e, além disso, a conexão entre as canções é bastante inteligente tendo pontos altos e baixos e intercalando baladas e faixas dançantes e/ou na forma de abordar os assuntos tratados nas letras.

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Ponto Fraco: O álbum possui uma temática bastante “urban”, diferente dos outros trabalhos da cantora que equilibravam melhor o estilo R&B com o Pop fazendo esse álbum ter uma essência estritamente urbana deixando um pouco orfãos os fãs de música Pop acostumados com essa vertente de sua carreira.

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Arquiteto e Urbanista por opção, cantor e amante de música por vocação. Uniu seu gosto por música e por escrita quando viu no Nação da Música a oportunidade de fundir ambos. Não fica sem um bom livro, um celular e um fone de ouvido. Amante de séries, televisão, reality shows, gastronomia, viagens e tenta sempre usar isso a seu favor para estar reunido com família e amigos. Uma grande metamorfose ambulante reunida em um coração sonhador com um toque de humor indispensável.