Disco do dia #4: R.E.M. – “Collapse Into Now”

Como assíduo frequentador de shows, existem bandas que lamento muito não ter visto ao vivo. R.E.M. é uma delas. A banda americana, que passou pelo Brasil no Rock in Rio de 2001 e em São Paulo em 2008, anunciou seu fim em setembro de 2011, alguns meses depois do lançamento de seu último álbum, este mesmo que vos indico: “Collapse Into Now”.

Sinceramente, são tantos álbuns de estúdio (15), que eu não saberia lhes dizer qual é o melhor do grupo liderado por Michael Stipe. Foram inúmeros altos e baixos. No entanto, este é um dos mais marcantes projetos deles.

- ANUNCIE AQUI -

Não só por marcar seu fim, mas é porque ele é realmente bom. R.E.M sofria do mesmo mal que o U2 sofre hoje: Como se reinventar e se revigorar sem deixar a identidade de lado?

“Collapse Into Now” faz exatamente isso. Pode não ser tão inovador ou genial como foram “Out of Time” e “Automatic For The People”, mas o álbum traz de volta a essência e a vitalidade da banda com melodias fortes e marcantes, assim como a conhecemos. Pode se dizer que R.E.M. foi uma banda que deixou seu legado e saiu por cima.

- ANUNCIE AQUI -

Melhor música: “Alligator Aviator Autopilot Antimatter”

Ponto forte: O álbum fez com que a banda retornasse às suas origens oitentistas, o que nos faz lembrar dos clássicos. As canções são bem elaboradas e as melodias são perfeitas, uma melhor que a outra. “Collapse Into Now” fechou a trajetória da banda com chave de ouro.

- ANUNCIE AQUI -

Ponto fraco: O único ponto negativo vem seis meses depois, quando descobrimos que estas seriam as últimas canções inéditas que ouviríamos da banda.

Não deixe de curtir a nossa página no Facebook, e acompanhar as novidades da Nação da Música. Ouça o “Collapse Into Now”:

- PUBLICIDADE -

Avatar de Vinicius Machado
Vinicius Machado: Jornalista por opção, escritor por teimosia e apaixonado por música e cinema, principalmente quando essas duas artes se juntam. Além de escrever para o Nação da Música desde 2013, possui um blog de resenhas de filmes. É frequentador assíduo de shows e festivais. Já viu ícones como Bob Dylan, Roger Waters, U2 e Paul McCartney e só pretende largar essa vida depois que assistir aos Rolling Stones ao vivo.