Disco Do Dia #60: Maroon 5 – “V”

Finalmente sexta-feira e bem vindos a mais um Disco Do Dia. Hoje vamos falar sobre o quinto álbum de estúdio da banda Maroon 5, lançado no ano passado.

Todo trabalho do grupo é aguardado com muita expectativa por críticos e fãs, e com esse, não foi diferente. Por ser o quinto álbum, nada faz mais sentido que batiza-lo de “V” (cinco em algarismo romano). O disco sucede o estrondoso sucesso de “Overexposed” (2012), que gerou os hits “Payphone” e “One More Night”. Adam Levine e o grupo contaram com um equipe de peso, que inclui Benny Blanco, Shellback, Ryan Tedder, Nate Ruess (fun.) e Sia. Além disso marca o retorno do tecladista Jesse Carmichael, que estava em hiato desde que a banda começou a trabalhar na divulgação de “Overexposed”.

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O disco vêm sido muito bem trabalhado e recebido. A divulgação começou com o single “Maps”, uma degustação do que estava por vir, seguido por “Animals”, que teve a missão de repetir o sucesso do primeiro. Ambas alcançaram ótimas posições nos charts da Billboard e agradaram o público em geral. A nova aposta é “Sugar”, com o videclipe divulgado há um mês. Com certeza as escolhas foram como uma flecha direta ao alvo.

Melhor Música: “V” é recheado de potenciais hits do inicio ao fim, mas aposto fortemente em “In Your Pocket”. A faixa é muito inteligente, e através de ambiguidade, relata desconfiança em um relacionamento, onde Adam pede para ver o que a garota esconde em seu telefone. Para os fãs de balada, “Unkiss Me” é um belo presente, e o dueto com Gwen Stefani, “My Heart Is Open”,  é surpreendente.

Ponto Forte: Maroon 5 é sinônimo de sucesso, desde o lançamento de “Songs About Jane” a banda vem tomando conta do mundo. “V” possui uma produção impecável, que com certeza agrada muito. Há músicas mais fortes como “Maps”, “Animals” e “In Your Pocket”, assim como baladas românticas, que já é a especialidade do grupo. Existe também uma marcante influência do estilo musical oitentista. O álbum trata em sua maioria sobre a procura do amor e percas, acrescentado a muita sensualidade. O vocal inconfundível de Adam se encaixa perfeitamente em cada faixa, e torna o trabalho ainda melhor.

Ponto Fraco: Ao decorrer do tempo, a banda tem sido cada vez mais influenciado pela música pop, e aqui não foi diferente. Os instrumentos crus e convencionais vêm sendo substituídos por elementos eletrônicos. Isso não tem agradado muito os fãs de longa data. Por mais que nesse álbum, muitas músicas lembram aquele tímido e romântico grupo de 2002, não é mais tão trabalhado como antes. “Maps” e “Animals” possuem um instrumental excepcional, porém não fui explorado em sua versão final de estúdio. Independente, esse caminho tem dado certo e gerado bons frutos para a banda, e com certeza, Adam nunca decepciona no nível de seus projetos – selo Maroon 5 de qualidade.

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