Disco do dia #7: Editors – “And End Has a Start”

Finalmente, chegou o meu último dia na coluna. E para finalizar, decidi colocar um álbum não convencional. Eu pensei em colocar o álbum branco dos Beatles, o “Rocks” do Aerosmith e muitos outros que não podem faltar na minha lista. No entanto, é com esse aqui que decidi finalizar. Não por ser melhor que os outros, ou algo do tipo, mas por ser um álbum marcante para mim.

Editors é uma banda inglesa que surgiu em Birmingham no início dos anos 2000, porém, eles são pouco conhecidos aqui no Brasil. Seu estilo musical é um tanto quanto parecido com Interpol.

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Lançado em 2007, “An End Has a Start” é o segundo álbum do grupo e o meu preferido. Não há explicação, conheci a banda por acaso ao assistir uma apresentação deles no Glastonbury e achei a música dos caras sensacional. O vocal sombrio de Tom Smith atrelado aos instrumentos e efeitos da melodia possuem uma sintonia contagiante e é neste disco que a identidade da banda toma forma.

Conheçam Editors, mas esqueçam caso queiram comprar qualquer álbum deles aqui, só vendem sob importação. Uma pena.

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Melhor música: “The Racing Rats”

Ponto forte: Ainda que muitos digam que Editors é uma cópia de Interpol, “An End Has a Start” possui identidade o suficiente para atrai o público. As letras possuem conteúdo e as músicas se completam no conjunto da obra.

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Ponto fraco: Algumas músicas soam mais do mesmo em alguns casos e a voz de Tom Smith, ainda que ótima, enjoa.

Avatar de Vinicius Machado
Vinicius Machado: Jornalista por opção, escritor por teimosia e apaixonado por música e cinema, principalmente quando essas duas artes se juntam. Além de escrever para o Nação da Música desde 2013, possui um blog de resenhas de filmes. É frequentador assíduo de shows e festivais. Já viu ícones como Bob Dylan, Roger Waters, U2 e Paul McCartney e só pretende largar essa vida depois que assistir aos Rolling Stones ao vivo.