Disco do dia #86: McFly – “Radio:Active”

Mais uma semana em seu início, assim como mais um ciclo do “Disco do Dia” aqui na Nação da Música. Finalmente voltei para essa coluna, e vou poder falar mais uma vez sobre os meus discos favoritos.

Eu não poderia começar essa semana, se não fosse com McFly. É, o McFly, que agora está em um supergrupo denominado McBusted, decisão que não foi aceita muito bem por vários fãs – inclusive por mim. Tenho um carinho muito especial por essa banda que fez parte da minha adolescência e continua sendo parte da trilha sonora da minha vida. Escolher só um álbum deles é difícil, mas resolvi fazer um “mamãe mandou” e decidi falar sobre “Radio:Active”.

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Lançado em 2008, “Radio:Active” foi o quarto disco lançado pela banda britânica, sendo ele o primeiro lançado com a própria gravadora, após deixarem a Island Records. Assim como nos outros álbuns, nele estão várias das minhas músicas favoritas do grupo. A sua edição deluxe apresenta 13 faixas e traz uma mistura muito boa de estilos do McFly, deixando um pouco o pop chiclete do álbum anterior, enquanto se aventuram pelo pop-punk.

Melhor música: Diferente dos outros álbuns, em que eu tenho uma certa dificuldade para escolher a minha música favorita, em “Radio:Active” eu dou destaque para as faixas “Falling in Love”, “POV” e “Lies”. 

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Ponto Forte: Sair de uma grande gravadora e ir para a sua própria, fez com que a banda pudesse tentar coisas diferentes, deixando o pop que estávamos acostumados para algo mais maduro no meio do pop-punk. No disco podemos ver músicas mais “sombrias” como “Corrupeted”, animadas como “One For the Radio”, indie como “Falling in Love”, baladas como “POV”, um pouco de rock com “The Last Song” e ainda o bom e velho pop com “Do Ya”. O álbum está aí para todos os estilos, é fácil de agradar, e mostram quem eles são verdadeiramente. Os solos de guitarra, letras (um pouco) mais maduras, e os vocais com certeza são um ponto positivo. Inclusive, podemos ver um pouco da influência que Bruce Springsteen tem em Danny Jones. 

Ponto Fraco: Perto de tudo que eles já haviam lançado, esse é o álbum mais diferente (exceto Above the Noise, mas ainda não tinha sido lançado nessa época, então vamos relevar), e alguns fãs podem ter estranhado. As músicas continuam sendo chicletes – então se você não gosta desse estilo, indico não ouvir a música “Do Ya”. Além disso, apesar de mais maduros, algumas músicas continuam sem ter profundidade nenhuma e acabam não tendo muita relevância.

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.