Entrevistamos Mallu Magalhães sobre novo álbum “Esperança”

Mallu Magalhães
Foto: Daryan Dornelles / Divulgação

Em meados de junho deste ano, a cantora Mallu Magalhães disponibilizou em todas as plataformas digitais o álbum “Esperança”. Este é o quinto trabalho de estúdio da carreira, que foi lançado junto com o videoclipe oficial da música “Quero Quero”.

Com 12 faixas inéditas, o novo projeto da paulista traz a participação especial da cantora Preta Gil em “Deixa Menina”, além de contar com um texto narrado pelo jornalista e escritor Nelson Motta na canção “Barcelona”.

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A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com Mallu Magalhães sobre a criação do trabalho, a produção com Mario Caldato Jr., a influência da pandemia na criatividade e também sobre o videoclipe colaborativo de “Quero Quero”.

Entrevista por Marina Moia.
——————————————— Leia a íntegra:
Obrigada por falar com a Nação da Música! Mallu, recentemente você lançou o disco “Esperança”, o quinto da sua carreira. Pode nos contar como foi o processo criativo deste trabalho e também sobre como foi trabalhar com o produtor Mário Caldato Jr.?
Mallu Magalhães: Imagina! Eu que agradeço! Um prazer! O processo começou há muito tempo, coletando trechos e pedacinhos de composições, terminando elas e escrevendo novas. Algumas haviam ficado do “Vem”, e outras – a maioria – foram escritas especialmente pensando num álbum novo. Depois de compor, comecei a pensar nessa seleção de repertório e conceito do álbum.

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Costumo ter uma ideia do álbum e do que ele será ainda antes de o fazer. Mas desta vez programei o processo e não o resultado. Decidi experimentar livremente e estar ao lado apenas dos amigos, fazendo do projeto uma alegria.

Com o repertório mais ou menos ganhando forma, comecei a fazer algumas experiências no computador, em casa, de noite… foi aí que surgiu a ideia de chamar o Mario. Eu já sabia que ele seria a pessoa ideal para o projeto e fiquei muito feliz que ele aceitou e encaixou certinho na agenda dele. Ele foi até Lisboa, onde temos um estúdio que fizemos, eu e Marcelo. Antes do Mario chegar, gravei as bases, e fomos conversando um pouco sobre quais músicos chamar, trocando e-mails e mensagens.

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Montamos duas “formações”, duas “bandas” e, quando ele chegou em Lisboa, gravamos tudo em tipo uns 15 dias. Super rápido. Claro que depois trabalhamos bastante em cima daquele material. Mas mesmo esse trabalho pós-gravação foi muito tranquilo e fluiu naturalmente.

O Mario consegue deixar o clima leve e produtivo, e também abrir espaço para experimentarmos e para ele experimentar também.

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Em “Deixa Menina”, que é um ode à sua filha Luísa, você convidou a cantora Preta Gil para participar dos vocais. Como foi trabalhar com Preta e o que levou você a convidá-la para esta faixa em específico?
Mallu Magalhães: [risos] Pois é. Luísa costumava dizer “Deixa a menina!”, logo que aprendeu a falar, para que deixássemos ela fazer o que quisesse, tipo subir na árvore ou sair correndo para o mar. Achei aquilo lindo. Uma manifestação tão linda de coragem, vontade, vida e determinação.

Não sei como nem porquê, mas sempre que eu cantava “Deixa Menina”, na minha cabeça, enquanto compunha ou mesmo no estúdio, imaginava a Preta cantando e dançando aquela letra, aquela melodia. Mas não tinha nunca chamado ninguém para cantar nos meus discos, sei lá, não passava pela minha cabeça. Comentando com o Marcelo sobre essa coisa de ter sempre a Preta cantando na cabeça ele respondeu logo “chama ela, ué!”. Chamei, ela topou e eu fiquei tão feliz!

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Como surgiu a ideia de gravar um vídeo colaborativo com os fãs para a música “Quero Quero”?
Mallu Magalhães: Estávamos aqui, em pleno lockdown, o disco pronto… eu ainda não tinha decidido o que ia fazer, mas sabia que “Quero Quero” seria a primeira música a ser lançada. Antes de decidir suspender o lançamento, faríamos o lançamento por singles, e esse seria o primeiro.

Senti que o primeiro vídeo deveria conter essa energia de união, esperança e alegria que temos. E senti uma vontade enorme de estar junto, de dançar, cantar e estar perto de quem gosta do meu trabalho. Então escrevi um stories no Instagram explicando a ideia e o pessoal começou a enviar vários vídeos. Alguns, inclusive, amigos meus que eu nem esperava. O pessoal foi muito criativo, amoroso e carinhoso. Aqueceu, e ainda aquece, tanto meu coração! Pena não poder incluir todos.

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Pedi ao Bruno Ilogti que me ajudasse a lidar com a loucura que foi isso tudo e ele fez um lindo corte e fez daqueles pequenos videozinhos um clipe lindo.

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A pandemia e o isolamento social sem dúvidas influenciaram a criatividade e produtividade de todos os músicos, seja negativa ou positivamente. Como você faria um balanço deste último um ano e meio até chegar ao lançamento de “Esperança”? Como este período influenciou nas suas criações?
Mallu Magallhães: Pessoalmente senti uma espécie de choque de realidade. Me fez ressignificar as coisas, diminuir os problemas que nem sequer existem, e me deu uma vontade enorme de viver, de estar aqui e de aproveitar ao máximo. Essa libertação, para a criatividade, é excelente. Claro que eu acabo oscilando entre essa euforia-carpe-diem e a triste realidade que se apresenta. Tive foi pouco tempo para trabalhar, com a Luísa em casa o dia todo.

Neste ano, você participou também da música “Só Pensando Em Você” do colega e amigo Zeeba. Como foi colaborar com ele nesta faixa?
Mallu Magalhães: Foi muito bom! Um verdadeiro presente. Acompanho o Zeeba há muito tempo, e lembro muito bem dele na escola. Foi muito bom esse reencontro. Eu não aparecia nem fazia nada há um tempão e a energia positiva, combinado a essa amizade retomada, foram um incentivo enorme para mim. Fiquei feliz com o resultado e agradecida pelo convite.

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Quais são os próximos planos agora que o disco “Esperança” está no mundo?
Mallu Magalhães: Vou continuar trabalhando na finalização dos clipes, nos conteúdos das redes sociais e agora, assim que puder, nas datas da turnê, claro.

Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Mallu Magalhães: Muito obrigada aos leitores! Foi um prazer estar com vocês. Um beijo grande e tudo de bom!

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Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.