Entrevistamos Alice sobre novo EP “Rio” e vida no Japão

alice
Foto: Haruta

Brasileira radicada no Japão desde 2016, Alice começou a fazer aula de canto aos 7 anos de idade, aos 11 começou a tocar violão e aos 14 começou a cantar profissionalmente. Agora com 25 anos, ela lança o segundo EP da carreira nesta quarta-feira (25), chamado “Rio”.

A Nação da Música conversou com Alice sobre o processo criativo do trabalho, a influência do Japão nas músicas dela e também sobre as colaborações dos sonhos.

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Entrevista por Marina Moia.
————————————- Leia a íntegra:
Obrigada por falar com a Nação da Música, Alice! Como foi o processo criativo do seu EP “Rio”?
Alice: Muito intenso! O trabalho em time foi sensacional! Eu me senti muito inspirada pelas pessoas que trabalham comigo. Foi o meu maior desafio como artista até hoje gravar os vocais das músicas do Djavan, Caetano Veloso e Jorge Ben Jor, uma grande responsabilidade cantar músicas de artistas que marcaram a minha infância e com meu time acreditando muito em mim e no nosso trabalho juntos.

Como foi trabalhar com o Renato Iwai e o Max Viana?
Alice: Eu trabalho com o Renato há dois anos, ele também é meu melhor amigo, então nosso processo criativo juntos e de gravações tem muita sintonia e dessa vez não foi diferente. Com o Max não foi o primeiro lançamento juntos, mas feito pessoalmente sim, o outro trabalho foi feito on-line. Sou muito fã do trabalho dele e estou muito grata em ter o suporte do Max e como produtor pro EP “RIO”, gosto muito de como o Max é verdadeiro, sem papas na língua e muito produtivo, a forma dele trabalhar dentro do estúdio é muito parecida com a do Renato, os dois somam muitas ideias boas, muito educados e fácil de entender o que eles querem porque se comunicam muito bem com todos que estão envolvidos no trabalho.

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Além das músicas autorais, você também traz canções de autores renomados. Como funcionou o processo de escolha desses covers?
Alice: O Max e o Renato escolheram as músicas e eu amei as escolhas, topei na hora! Por serem de artistas que me inspiram muito na música brasileira, foi um desafio e uma honra muito grande como cantora poder regravar as músicas.

Quão diferente foi a criação de “Rio” em relação ao seu primeiro EP?
Alice: Muito diferente, no meu primeiro EP a conexão Brasil e Japão foi feita on-line, não podíamos viajar por causa do covid, Japão estava fechado. No “RIO” pude voltar ao Brasil pela primeira vez depois de 5 anos morando no Japão e conhecer os músicos pessoalmente, inclusive os músicos do primeiro EP também! No City Bossa live in Tokyo, meu primeiro EP, trabalhamos com a bossa nova, misturando com a música urbana e no segundo EP trabalhamos com o MPB e o samba misturando também com a música urbana.

Como morar no Japão influencia na sua criatividade?
Alice: Morar no Japão é sair da minha zona de conforto, culturalmente são países muito diferentes… o impacto disso na minha criatividade é muito positivo. Eu gosto muito de escrever sobre situações reais, seja sobre um relacionamento romântico, de amizade ou o relacionamento que tenho comigo, ver coisas diferentes e me colocar em situações inusitadas, me incentivam a aprender mais sobre mim mesma.

Com quem gostaria de colaborar no futuro?
Alice: Eu sempre fico um pouco ansiosa quando perguntam isso, porque são tantos nomes, tantos trabalhos lindos que eu admiro. Mas com certeza Djavan, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso são artistas que eu sonho em colaborar no futuro, e me sinto muito honrada de poder cantar músicas deles no meu novo EP RIO.

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Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Alice: Sim! Estou muito animada com o lançamento do meu novo EP e quero muito ir para o Brasil fazer shows em breve e espero ver vocês! Que todos os dias a música nos una e nos inspire! O brasileiro tem essa energia única e eu estou com muita saudade.

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.