Normani concedeu uma entrevista ao programa Zach Sang Show, publicada nesta terça-feira (20), e falou sobre a parceria com Cardi B no novo single “Wild Side”, a pressão para lançar “Motivation”, novo álbum, Fifth Harmony, evolução e mais.
A cantora afirmou que este é um início de um momento diferente na carreira: “Eu sinto que pela primeira vez, colocando ‘Motivation’ de lado, eu sempre disse que as pessoas finalmente tiveram a oportunidade de ver do que eu era capaz, mas não necessariamente entender quem Normani é como artista. Acho que é justo dizer que é o início da era.”
A americana explicou um pouco mais sobre o seu novo single “Wild Side”, que foi lançado na última sexta-feira (16) com um clipe bem sexy: “Eu queria algo que me fizesse sentir sexualmente liberada e livre. Tenho 25 anos, quero algo que represente isso, apenas feminino.” A artista ainda citou “Work From Home”, do Fifth Harmony, pois quando o vídeo saiu, ela foi muito citada e até insultada pela sexualidade exposta ali, porém com a nova canção, a recepção foi bem diferente e ela vê que a sociedade mudou.
Sobre o feat com Cardi B, a cantora afirmou que queria lançar algo juntas e estava tentando contato através do estilista de ambas, porém a rapper adorou o pequeno trecho que ouviu da canção e ela mesma se mostrou interessada em participar: “Publiquei um trecho há dois meses e lembro que ela twittou para a minha mãe. Ela disse tipo ‘mamãe Normani, quando podemos dançar juntas? Pode acontecer agora?’ Honestamente, acho que ela se manifestou antes de eu pensar que esta seria a música.”
Ainda sobre o clipe, a americana disse que os ensaios duraram um mês e meio e que ela queria um estilo diferenciado do que já havia feito: “Motivation é muito feminina, cabelo, voltas. Eu queria algo como Chris Brown, Usher, Ciara, como uma vibe de menino. Eu queria fazer algo diferente.” E ela seguiu afirmando que as pessoas que a conhecem intimamente viram a mudança: “É tudo o que eu queria. Eu queria ser representada, eu queria ser vista.”
Normani surpreendeu ao falar que não queria lançar “Motivation” por não se sentir preparada, mas foi forçada a isto: “Eu não queria liberá-la de jeito nenhum. Eu não tive escolha porque muito dinheiro foi gasto. Para me apresentar no VMA, eu tive que lançá-la, fui meio que forçada, mas estou feliz.” Ela ainda comentou que as pessoas esquecem que ela é uma artista nova, por causa de toda a bagagem que tem pelo Fifth Harmony, mas que ainda está tentando se estabelecer.
“Eu nunca parei pra pensar ‘ok, como é o meu som?’ Isso é difícil, especialmente crescendo em um grupo em que você está há tantos anos e sendo mandada. Não que eu quisesse ser mandada. Nós tentamos ter uma parte criativa e agora é o que eu fiz e que vem obviamente com uma responsabilidade. É muito libertador, mas é como se todas as possibilidades fossem infinitas.”
Ainda sobre a banda, ela comentou que sempre sentiu que deveria trabalhar o dobro das outras para conseguir ser vista, mas hoje se sente totalmente diferente ao ver que artistas como a Beyoncé a elogiam e dizem estar orgulhosos dela. Esta não é a primeira vez que a cantora fala sobre problemas no grupo. Anteriormente, ela já havia comentado sobre ter sofrido racismo, como publicamos aqui na Nação da Música, porém afirmou que as outras integrantes sempre a apoiaram.
Normani ainda falou sobre o novo álbum, no qual vem trabalhando há dois anos e está quase pronto, a culpa por não poder estar com a mãe durante a pandemia enquanto ela passava por um câncer e mais. Assista a entrevista completa no player no final desta publicação.
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