Resenha: Bring Me The Horizon volta a se apresentar em São Paulo depois de cinco anos

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Depois de cincos anos desde a última passagem pelo Brasil, os ingleses do Bring Me The Horizon finalmente voltaram a pisar em terras brasileiras. Nesse meio tempo, dois discos foram lançados: “Sempiternal”, em 2013, e “That’s The Spirit”, em 2015. Esse último gerou diversos comentários negativos em relação a nova sonoridade apresentada, o que me deixou ansiosa para ver qual seria a reação do público quando a banda tocasse as músicas desse álbum, mas já adianto: positivamente surpreendente.

O show aconteceu em São Paulo, no Carioca Club, sábado (05), e todos os ingressos foram vendidos. Devido à grande procura, uma outra apresentação teve que ser marcada para o dia anterior, no mesmo local.

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O caminho a pé da estação Faria Lima de metrô para a casa de shows, cerca de um quarteirão, já me adiantava o clima de ansiedade que eu encontraria por lá: “ahh eu quero chegar logo, to nervosa!”, disse uma menina para sua amiga depois de tentar atravessar a rua entre os carros e ser interrompida por essa mesma amiga.

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A banda brasileira Nothing In Between foi a responsável pelo show de abertura. Logo na primeira música uma roda se abriu e só se fechou no fim do show, que, embora curto -mais ou menos 30 minutos- recebeu grande apoio do público, com muitos aplausos e gritos de incentivo. O vocalista tinha uma ótima energia, e demonstrou estar muito feliz em tocar ali.

Com pouco mais de 15 minutos de atraso, o painel interativo que esteve em ação o show inteiro começou a funcionar e o BMTH entrou no palco em meio a uma gritaria ensurdecedora. “Doomed”, do novo álbum, foi a primeira.

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“Happy Song” veio em seguida e levou os fãs a loucura. Os gritos das líderes de torcida no início da música -“S-P-I-R-I-T. Spirit! Let’s hear it”- eram acompanhados fortemente pelo público. O vocalista Oliver Sykes ainda pegou a bandeira do Brasil de um fã e a estendeu no palco, causando ainda mais gritos.

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Todo mundo sabe que fã brasileiro aproveita o show e canta as músicas ao vivo como em nenhum outro lugar, mas esse show em especial do Bring Me The Horizon me surpreendeu muito. Parece que cada um que estava ali tinha energia acumulada dos cinco anos de espera pela volta da banda e aquele foi o momento de por tudo para fora, o público cantou todas as 14 músicas no volume mais alto possível –na maioria das vezes nem era possível ouvir o vocalista, e o headbenging estava totalmente sincronizado. Sem dúvidas, o público fez um show à parte.

A parte ruim foi a lotação e o calor. Normalmente, casas de shows pequenas como o Carioca Club tendem a ser quente, mas sábado, pelo menos da pista, estava fora do comum. Muitas pessoas, antes mesmo do fim do show, estavam na parte aberta da casa em uma tentativa de se refrescar e se recuperar por ter passado mal.

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Em pouco mais de uma hora de show, BMTH relembrou hits antigos e recentes com um setlist em que a metade das canções eram do lançamento de 2015. Em muitas das músicas uma máquina no palco jogava jatos de fumaça no teto. E a banda ainda contou com o auxílio dos fãs que, além do coro incrível, obedeceram ao Oliver quando em “Chelsea Smile” pediu que todo mundo se abaixasse para pular o mais alto possível, e em “Blessed With a Curse”, próximo ao fim do show, o Carioca foi completamente iluminado pelas lanternas dos celulares.

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A aguardada “Drown” fechou o show da melhor maneira possível. Os fãs fizeram tão bonito que até conseguiram arrancar um sorriso do vocalista, que não interage muito com o público, embora tenha agradecido pela noite inúmeras vezes.

Setlist:

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  1. Doomed
  2. Happy Song
  3. Go The Hell, For Heaven’s Sake
  4. The House Of Wolves
  5. Chelsea Smile
  6. Throne
  7. Shadow Moses
  8. Sleepwalking
  9. True Friends
  10. Follow You
  11. Can You Feel My Heart
  12. Antivist
  13. Blessed With a Curse
  14. Drown

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Avatar de Bárbara Araujo
Bárbara Araujo: Carioca que tem São Paulo como casa desde 2009, estuda Jornalismo e escreve para a Nação da Música desde 2014. Passa mais tempo ouvindo música e assistindo a vídeos de shows do que qualquer outra coisa. Ainda compra CD, ama pop-punk, cachorros e é facilmente encontrada em shows.