No dia 21 de setembro de 2018 Noah Cyrus lançou seu primeiro EP com o nome “Good Cry”. Como o próprio nome anuncia, o trabalho é focado na tristeza e prepara o público para o álbum de estreia da irmã de Miley, além de uma possível turnê.
As 6 faixas presentes denunciam uma vibe um pouco diferente dos singles lançados anteriormente, mas a essência continua sendo extremamente pop, tendência que já era observada com “Stay Together”, “Make Me (Cry)” e “Again”, todas divulgadas em 2017.
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“Good Cry”, apesar de curto, é muito bem construído com parcerias, sons e alternativas para que as canções se tornem mais interessantes. Ele inicia com “Where Have You Been?” que já vem com um piano distorcido em conjunto com sintetizadores que aumentam a sensibilidade da mensagem transmitida. A letra expressa uma saudade de alguém que Noah já não vê há algum tempo, é possível ouvir ela chorando no 1 minuto e 10 segundos.
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“Mad At You”, com Gallant, começa de uma forma marcante com a voz de Noah Cyrus dando o tom, literalmente. A voz dela tem, inclusive, uma força que puxa até a da irmã. A segunda faixa parece ser mais triste, provavelmente por causa da presença do coro, lembrando um pouco o som de Hozier. Talvez essa seja a melhor canção do álbum e a que melhor favorece a cantora, mostrando todo seu potencial.
A faixa-título, “Good Cry”, tem uma pegada mais de balada. Ela é guiada por uma guitarra tanto no dedilhado quanto na batida, que recebe a companhia de elementos eletrônicos. É um bom resumo do EP, já que mistura os elementos tristes e românticos, mas não pende em nenhum momento para o acústico.
A segunda colaboração é com LP em “Punches”, outra música que mostra o potencial vocal de Noah Cyrus. A canção começa bem para baixo, mas vai levantando o ritmo aos poucos, sendo uma das mais pops do trabalho. “Punches” trata de um amor nada egoísta, no qual uma das partes aceita levar “socos” – imagino que figurativos – pela outra pessoa.
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“Sadness”, que significa “tristeza”, realça mais uma vez a temática de “Good Cry”. Aqui, Noah diz tentar “ser amiga da própria tristeza”, ou seja, ela trata de uma relação com outro indivíduo, mas também com a depressão e superação. É uma faixa bem repetitiva, mas que tem um grande valor no conjunto da obra.
Para encerrar, todas as camadas são deixadas de lado para que o primeiro acústico apareça. Em apenas voz e violão, diferenciando o trabalho e chamando atenção, “Topanga (Voice Memo)” é totalmente crua e busca deixar naturalidade e talento, assim como a mensagem de verdade, como marca principal do primeiro EP de Noah Cyrus. Mais uma vez, o DNA da família se mostra presente na voz e influência com elementos do country.
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Acredito que o EP tenha sido produzido devido a momentos específicos da vida da artista e que ela aproveitou – muito bem – para lançar o trabalho. É uma boa prévia do que esperar de Noah Cyrus, que tem muito potencial, apesar de carregar uma grande sombra no nome.
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